Papa Francisco é internado para tratar bronquite e realizar exames em hospital de Roma

O Papa Francisco, de 88 anos, foi internado nesta sexta-feira (14) no Hospital Policlínico Agostino Gemelli, em Roma, para realizar exames e tratar uma bronquite persistente, conforme informou o Vaticano. O pontífice tem apresentado dificuldades respiratórias nos últimos dias, o que o levou a delegar a leitura de discursos a assessores durante compromissos oficiais.

Apesar do quadro de saúde, Francisco manteve sua agenda matinal antes da internação, incluindo uma audiência com o primeiro-ministro da Eslováquia, Robert Fico. Entretanto, a Santa Sé decidiu que ele deveria receber acompanhamento hospitalar mais detalhado após a piora dos sintomas.

No último domingo, durante a missa do Jubileu das Forças Armadas na Praça de São Pedro, o Papa precisou interromper a homilia devido à falta de ar. Situação semelhante ocorreu na quarta-feira, quando ele iniciou a leitura de sua catequese, mas precisou passar a tarefa a um colaborador, justificando que a bronquite o impedia de falar com clareza.

Histórico de saúde inspira preocupação

Francisco tem um histórico de problemas respiratórios desde a juventude, quando teve parte de um pulmão removido devido a uma grave pneumonia. Nos últimos anos, enfrentou diversas complicações médicas, como dores no joelho que limitam sua mobilidade, além de uma cirurgia abdominal realizada em 2023, que exigiu internação de dez dias no mesmo hospital onde se encontra agora.

Além disso, em janeiro deste ano, o pontífice sofreu uma queda em sua residência no Vaticano, resultando em uma contusão no antebraço direito, embora sem fraturas.

A bronquite é uma inflamação dos brônquios pulmonares, geralmente causada por infecções virais ou bacterianas. Em idosos, a condição pode ser mais severa, aumentando o risco de complicações como pneumonia. O tratamento pode incluir nebulizações, medicamentos para febre e, em casos de infecção bacteriana, antibióticos.

O Vaticano ainda não informou a previsão de alta do Papa Francisco. A comunidade católica em todo o mundo acompanha o caso e se mantém em oração por sua recuperação.