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Economia

PIB de SC cresce 4,2%, acima da média nacional, no 1º semestre

Estimativa integra estudo do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre).

Luan

Luan

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O Produto Interno Bruto (PIB) de Santa Catarina cresceu 4,2% no primeiro semestre de 2025, valor acima da média nacional, de 2,5%. A estimativa faz parte de um estudo que será publicado pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV IBRE), no qual o g1 teve acesso.

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Segundo Juliana Trece, economista do instituto e uma das autoras da pesquisa, o mapeamento mostrou que o estado segue tendência de crescimento desde 2017 e reforça a expectativa de continuidade desse movimento nos próximos anos.

O trabalho analisou a evolução do PIB dos três estados da região Sul e nos primeiros seis meses do ano, comparando também os resultados com o 2º semestre de 2024. Os dados apontam o PIB da região Sul cresceu 3,5% no 1º semestre de 2025, um ponto percentual acima do PIB brasileiro.

Essa superioridade se deve, segundo a análise, aos desempenhos do PIB no Paraná (5,3%) e em Santa Catarina (4,2%). A atuação do Rio Grande do Sul foi mais modesta, embora tenha aumentado 1%.

Crescimento exponencial

A economista avalia que Santa Catarina começou a despontar na economia há cerca de oito anos, com crescimento acima da região e do Brasil.

"Inclusive, ele já passou Bahia como a sexta maior economia do país, antes era a sétima. A gente consegue perceber principalmente pela indústria e pelo setor de serviços. A gente vê diversos segmentos que Santa Catarina tem um crescimento. Isso estruturalmente falando".
Metodologia

O estudo, segundo ela, busca preencher uma lacuna sobre a situação atual das regiões brasileiras.

Ela explica que o IBGE divulga trimestralmente o PIB do Brasil com pouca defasagem, mas que, no caso dos estados, não há dados oficiais recentes - os últimos são de 2022. Isso ocorre porque exigem a consolidação de várias informações estruturais.

Para chegar às projeções, os pesquisadores interpretaram diversos indicadores conjunturais, em especial, do próprio Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), como a Pesquisa Industrial Mensal (PIM), o Levantamento Sistemático da Produção Agrícola, a Pesquisa Mensal do Comércio (PMC) a Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), por exemplo.

Dados da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), DataSUS e do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) também foram usados para estimar a dinâmica econômica estadual.

Fonte: G1 SC


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