Piratuba tem cerca de 4
Piratuba, com 4,2 mil habitantes, é destaque quando o assunto é Produto Interno Bruto (PIB) per capita em Santa Catarina. O município do Meio-Oeste do Estado teve, pelo quarto ano consecutivo, o maior valor neste quesito, que divide o total do PIB pelo número de habitantes, no Estado: R$ 180,8 mil em 2016. Praticamente o dobro da segunda colocada, Araquari. A cidade do Norte do Estado, em 2016, teve um PIB per capita de R$ 94,5 mil. A geração de riqueza coloca Piratuba na 13ª posição no ranking nacional. Os dados do PIB dos municípios brasileiros, referente a 2016, foram divulgados pelo IBGE na sexta-feira.
A Usina Hidrelétrica Machadinho, que começou a operar em fevereiro de 2002 em Piratuba, é a grande protagonista da economia local. A usina tem potência instalada de 1.140MW, o que corresponde a cerca de 37% da demanda média de energia de SC. Com isso, a principal atividade do município está relacionada à geração de energia, segundo o IBGE. Mas o turismo também é uma importante fonte de riqueza, acrescenta o secretário de Administração e Finanças de Piratuba, Giovani Meneghel:
— O movimento econômico se dá bastante através da energia. Mas temos a estância hidromineral, que é um dos melhores balneários do sul do país, e uma estrutura hoteleira muito boa. São 4 mil leitos em hotéis, pousadas e imobiliárias. Temos quase mais leitos do que habitantes — brinca Meneghel.
As águas termais e terapêuticas de 38ºC atraem cerca de 500 mil turistas por ano, principalmente gaúchos.
No país, segundo o IBGE, os 10 municípios com o maior PIB per capita em 2016 se caracterizavam pela baixa densidade demográfica, somando 1,2% do PIB e 0,1% da população.
A Federação Catarinense de Municípios (Fecam) fez uma análise a partir dos dados divulgados pelo IBGE e constatou que em 2016, o PIB nacional era de R$ 6,267 trilhões. Deste montante R$ 256,7 bilhões foram produzidos em Santa Catarina, o que corresponde a 4,1% do PIB nacional e põe SC na sétima posição entre os Estados, queda de uma colocação em relação ao PIB de 2015. Além disso, a entidade constatou que o valor do PIB dos municípios catarinenses teve, entre 2015 e 2016, um queda real, descontada a inflação, de 3,25%. Esse decréscimo foi maior do que o registrado no país, que foi de 1,76%.
A análise da Fecam aponta ainda que Serviços, apesar de ainda ser o setor que predomina no produto interno dos municípios, com participação de 45% no PIB catarinense, sofreu queda nos dois últimos anos, em função da crise econômica. Em 2014, por exemplo, a fatia de serviços era de 53% no acumulado dos municípios catarinenses, e em 2015 caiu para 43%.
Na Serra de Santa Catarina estão os dois municípios que tiveram a maior queda e maior salto do PIB entre 2015 e 2016. De um lado Vargem, com 2,5 mil habitantes, que teve o maior tombo em termos nominais, sem considerar a inflação. O PIB geral do município praticamente caiu pela metade, de R$ 111,4 milhões para R$ 59 milhões. A queda de 47% está relacionada à obra de uma usina hidrelétrica, que foi paralisada em 2016 no município. A prefeita de Vargem, Milena Becher, afirma que a obra trazia geração de emprego – praticamente 40% da população chegou a estar empregada na construção – e arrecadação de impostos. Como os proprietários da empresa estiveram envolvidos em escândalo da Lava Jato, a obra acabou paralisada e expectativa é que retome no próximo ano, diz Milena:
— Agora queremos fomentar turismo rural e de aventura. Tudo isso pensando em estabilizar a economia. A projeção é que se a usina começar a funcionar irá dobrar nossa arrecadação, que hoje é muito pequena, a gente mal consegue manter as despesas de custeio básicas.
Na outra ponta aparece Bom Jardim da Serra, com salto de 47,6% no PIB entre 2015 e 2016, em termos nominais. O município de 4,6 mil habitantes viu seu produto interno passar de R$ 78,7 milhões para R$ 116 milhões. O secretário de Administração de Bom Jardim da Serra, Maicon Bombazaro, relaciona o salto do PIB ao parque eólico, que naquele ano funcionava a pleno vapor no município. Porém as cerca de 100 torres eólicas atualmente precisam de manutenção e a grande maioria não está funcionando, por problemas financeiros da empresa responsável, explica o secretário:
— O parque ficou muito tempo parado, já teve declínio na arrecadação de ICMS. Mas no início do ano vai haver reparação das torres e esperamos que volte ao valor de PIB que tínhamos antes. O carro -chefe do município ainda é a agricultura, principalmente maçãs, mas precisamos de recursos para investir na manutenção de estradas do município, por exemplo.
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