A Polícia Civil cumpriu cumpriu mandado de prisão preventiva em desfavor de um homem de 52 anos, natural de Modelo/SC, na tarde da última quarta-feira, dia 4 de junho de 2025, pela prática do crime de estupro de vulnerável. O fato foi noticiado à polícia no final de maio pela genitora da vítima, uma criança atualmente com 11 anos de idade, quando passou a ser investigado pela Polícia Civil.
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A mãe descobriu que sua filha havia sido vítima de crime sexual após perceber sinais de mudança em seu comportamento, bem como o aumento do volume corporal e uso de roupas mais largas. Desconfiada, a genitora submeteu a criança a um teste de gravidez, que teve resultado positivo e, somente então, a menina teve coragem de relatar o que havia ocorrido.
No mesmo dia em que descobriu a gravidez a genitora da vítima compareceu imediatamente na DPCAMI de Chapecó, ocasião em que fez o registro da ocorrência e foi atendida pelo setor de psicologia especializada. A perícia médico legal confirmou a gravidez.
Segundo apurado, em janeiro deste ano (quando a criança ainda tinha apenas 10 anos de idade), quando a família estava passando um final de semana na casa do suspeito, em Guatambu, ele teria invadido o quarto onde a menina estava dormindo à noite e, tapando-lhe a boca, com violência física e grave ameaça, forçou-a à conjunção carnal sem possibilidade de resistência. Ainda, no ato, teria ameaçado a criança dizendo que se o fato não permanecesse em segredo, ele mataria sua mãe.
A criança vítima confirmou o crime em depoimento especial e elementos obtidos ainda revelaram tentativa do investigado de encontrar a menina novamente após o estupro com o objetivo de reiterar o abuso sexual.
Diante dos fortes indícios acerca da autoria do crime, a Polícia Civil representou pela prisão preventiva do investigado, tio e padrinho da criança, cuja captura foi realizada em Guatambu, nas proximidades da residência do autor, que ainda acabou preso em flagrante em virtude da posse de uma arma de fogo irregular do tipo espingarda.
O investigado foi encaminhado à Polícia Científica para coleta do material genético e passou por exame de corpo de delito, após foi encaminhado ao sistema prisional, onde permanecerá cautelarmente.
A família recebeu orientação psicológica e atendimento social, bem como foi orientada sobre o possível procedimento para interrupção da gravidez, o qual foi rechaçado diante do avançado estágio gestacional, já com quase trinta semanas, tendo-se decidido pelo encaminhamento da criança para adoção após o nascimento.
O crime de estupro de vulnerável é considerado hediondo e é um dos mais graves da legislação penal, com pena prevista de 8 a 15 anos de reclusão.
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