Segurança

Polícia prende suspeito de matar venezuelano com facada no peito

Crime ocorreu no Oeste de SC e prisão foi feita no Paraná.

Luan

20 de outubro de 2025 às 08:56

A Polícia Civil de Santa Catarina, por meio da Delegacia da Comarca de Pinhalzinho e da Divisão de Investigação Criminal (DIC) de Maravilha, elucidou em poucas horas o homicídio registrado na noite de sábado (18) em Pinhalzinho. O autor, de 39 anos, foi preso no Estado do Paraná durante uma ação conjunta que envolveu também a Polícia Científica, Polícia Militar, Polícia Civil do Paraná e a Polícia Rodoviária Federal (PRF).

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De acordo com as investigações, o crime ocorreu durante uma festa na casa do suspeito, no bairro Nova Divinéia. Ele e a vítima, de 30 anos, que eram conhecidos e costumavam conviver juntos, estavam consumindo bebida alcoólica quando uma discussão por motivo banal terminou de forma trágica: o homem desferiu vários golpes de faca contra o amigo.

A vítima caiu no pátio da residência e chegou a ser atendida pelos bombeiros, mas não resistiu aos ferimentos. Após o crime, o autor fugiu de carro, dando início a uma operação de buscas envolvendo diversas forças policiais.

Com base nas informações colhidas pelas equipes de investigação, foi possível rastrear o trajeto do suspeito, cujo veículo foi localizado em Medianeira (PR), próximo à fronteira com o Paraguai. Durante a abordagem realizada pela PRF, o homem ainda usava a mesma calça manchada de sangue que vestia no momento do crime. Ele foi preso em flagrante e conduzido à Delegacia de Polícia de Medianeira, com apoio da Polícia Civil paranaense.

O delegado Éder Matte, responsável pelo caso, destacou a rápida resposta das forças de segurança. “Crimes contra a vida, que atingem o bem jurídico mais importante que possuímos, terão sempre resposta rápida e eficaz. A união de esforços das Polícias Civil e Militar de Santa Catarina, Polícia Civil do Paraná, Polícia Rodoviária Federal e Polícia Científica foi essencial para a elucidação do caso e a prisão do autor em poucas horas após o crime”, afirmou.