Primeiro caso de variante da gripe aviária em humano é investigado nos EUA
Idosa foi hospitalizada após infecção por subtipo jamais registrado em humanos; risco populacional segue considerado baixo.
As autoridades de saúde dos Estados Unidos estão analisando um caso considerado inédito: uma mulher foi internada após contrair a gripe aviária em uma forma do vírus H5N5, subtipo que nunca havia sido identificado em humanos. A confirmação foi divulgada pelo Departamento de Saúde do Estado de Washington na sexta-feira (14).
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A paciente, uma idosa residente no Condado de Grays Harbor, apresentou uma rápida piora no quadro clínico, com febre alta, confusão mental e dificuldade para respirar. Ela mantinha uma pequena criação de galinhas de diferentes espécies, mas ainda não há confirmação de como ocorreu a transmissão.
Segundo o comunicado oficial, apesar da gravidade inicial, a mulher está estável e segue sendo acompanhada por equipes estaduais e federais. A investigação agora busca entender se há outros casos semelhantes na região e se ocorreu contato com aves potencialmente infectadas.
O governo estadual reforça que o risco para a população em geral é considerado baixo, mas orienta moradores e criadores a notificarem qualquer ave encontrada doente ou morta. Pequenos produtores também estão recebendo instruções adicionais de segurança, como uso de luvas, máscaras, óculos de proteção e roupas impermeáveis ao manejar os animais.
A gripe aviária é causada por vírus influenza do tipo A, que circulam principalmente entre aves aquáticas. Embora a transmissão para humanos seja rara, diferentes variantes já foram registradas em animais e, ocasionalmente, em pessoas — como o H5N1, que teve casos relatados em fazendeiros nos EUA entre 2024 e 2025.
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