Foto: Lucas Lôndero, Portal Peperi
Um caso raro e curioso chamou a atenção de moradores do município de Belmonte. Na madrugada desta quinta-feira, 25, nasceu uma bezerra com duas cabeças em uma propriedade rural da região.
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O dono da fazenda, o agricultor Vitorino Caglione, de 80 anos, conversou com a Rádio Peperi e relatou o espanto ao encontrar o animal. “Eu vou lá todo dia ver os bezerros. Já nasceram 11 esses dias. Quando cheguei, vi que a vaca tinha parido, mas não tinha se limpado. Fui atrás do terneira e achei ele longe, uns 100 metros”, contou.
Foi nesse momento que ele notou algo estranho. “Virava ele pra um lado, ele me olhava. Virava pro outro, me olhava de novo. Pensei: ‘Ué, não tá certo isso’. Aí vi que tinha duas cabeças”, relatou.
A bezerra nasceu viva, mas com sinais de fraqueza. Segundo seu Vitorino, ela foi alimentada com a ajuda de uma garrafa. “A gente deu leite com um litro, mas ela tava meia fraca. Chupava com uma cabeça e com a outra se lambia com a língua”, explicou.
Essa foi a primeira vez que um animal com essa condição nasceu na propriedade. A terneira deve ser levada ainda hoje para o município de São Miguel, onde será avaliada por veterinários da Unoesc. “Um amigo meu veio buscar pra estudar o caso”, disse o produtor.
O caso será estudado pela Unoesc de São Miguel do Oeste
Quem vai liderar os estudos é o professor, biólogo e doutor em Biologia Jackson Preuss, que destacou a raridade do fenômeno. “É um caso de diprosopia, ou seja, duplicação de face. Casos assim são extremamente incomuns, mesmo em nível mundial”, explica Preuss.
Segundo ele, a má-formação teria ocorrido ainda na fase embrionária do desenvolvimento do feto. “Provavelmente houve uma deficiência em uma proteína essencial na formação da face. Isso fez com que a estrutura fosse duplicada. É uma alteração congênita, rara e complexa”, pontua o biólogo.
Apesar da condição, existem registros de animais com duplicação facial que viveram por muitos anos, como alguns gatos que chegaram a completar 15 anos. No entanto, cada caso é único.
“Muitos desses animais compartilham o mesmo cérebro, o que dificulta a locomoção e alimentação. Vamos fazer exames de imagem para entender melhor a estrutura muscular e neurológica dessa bezerra”, afirma Preuss.
A presença do animal na universidade também deve auxiliar nas aulas e pesquisas dos cursos de veterinária e genética.
“É um caso que enriquece o ensino. A gente estuda essas más-formações na teoria, mas agora temos um exemplo real para analisar”, conclui o pesquisador.
Fonte: Portal Peperi
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