Santa Catarina enfrenta seca grave e tem 95% do território sob estiagem intensa
Região Sul apresentou a situação mais severa do país no mês de março, com 22% da área em nível grave

A seca se intensificou entre fevereiro e março em Santa Catarina e atingiu nível grave, segundo monitoramento da ANA (Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico). A região Sul foi a mais afetada pelo fenômeno, onde 22% da área registrou situação grave.
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Ao lado de Bahia e Paraná, Santa Catarina está entre os três estados que tiveram aumento da área sem chuvas. Entre fevereiro e março, o território catarinense atingido pela seca passou de 66% para 95%. Esta é a maior área desde setembro de 2021, quando o fenômeno atingiu 100% do estado. Além disso, o nível grave afeta 11% do território, sendo a pior condição desde abril de 2022, que registrou 19%.
Enquanto a situação se abrandou nas regiões Norte e Centro-Oeste, a falta de chuvas foi mais intensa no Nordeste, Sudeste e Sul do país. “Considerando as cinco regiões geopolíticas acompanhadas pelo Monitor de Secas, o Sudeste teve a condição mais branda do fenômeno em março, enquanto o Sul teve a situação mais severa, com 22% da sua área com registro de seca grave”, apontou a ANA.

O fenômeno se intensificou em 15 unidades federativas em março: Alagoas, Bahia, Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo e Sergipe.
Por outro lado, seis estados apresentaram redução: Acre, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Rondônia e Tocantins. Já no Ceará, Espírito Santo, Rio Grande do Norte e Roraima a situação permaneceu estável no período.
“O Amapá seguiu livre de seca e no Pará, com o volume de chuvas acima da média, a seca desapareceu”, destacou a ANA. Além disso, Distrito Federal, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e São Paulo chamam atenção por registrar o fenômeno em 100% do território.
Fonte: ND+
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