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Santa Catarina

Santa Catarina registra menor índice de homicídios em agosto em 18 anos

Com 33 casos, SC registra o menor índice de homicídios para agosto desde 2008. Estado também reduziu roubos, furtos e latrocínios.

Pedro Silva

Pedro Silva

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Santa Catarina segue consolidando sua posição como o estado mais seguro do Brasil. Em agosto deste ano foram registrados 33 homicídios, o menor número para o mês desde 2008, quando começou a série histórica da Secretaria de Segurança Pública. O dado representa redução de 17,5% em relação a 2024 e de 54,2% em comparação com 2008.

O governador Jorginho Mello destacou o resultado como fruto do investimento constante na segurança.

“Temos as melhores polícias do país e isso se reflete em resultados mês a mês. Agora estamos atuando para que, além de preparados, nossos policiais sejam os mais bem equipados e com acesso às melhores tecnologias no combate ao crime”, afirmou.

De acordo com a Gerência de Estatística e Análise Criminal (GEAC), desde 2018 o estado apresenta reduções sucessivas na taxa anual de homicídios. No primeiro semestre de 2025, Santa Catarina já havia registrado o menor índice da série histórica, com queda de 20% em relação ao ano anterior.

Municípios como Balneário Rincão (-100%), São Francisco do Sul (-83%) e Itajaí (-70%) se destacaram na redução dos casos no primeiro semestre.

Outras reduções em agosto

Além dos homicídios, houve queda significativa em outros indicadores:

  • Latrocínios: redução de 75% em relação a agosto de 2024;
  • Roubos: queda de 9%;
  • Furtos: redução de 11,1%;
  • Furtos de veículos: queda de 5,5%;
  • Estelionato: diminuição de 11,8%.

O secretário da Segurança Pública, coronel Flávio Graff, reforçou a importância do trabalho integrado:

“Estamos avançando de forma inédita no enfrentamento da violência. O índice de homicídios é referência da ONU para medir segurança, e Santa Catarina segue no caminho certo”.

Trabalho no sistema prisional

Outro ponto que reforça o modelo catarinense é o programa de trabalho prisional. Mais de 7.500 detentos já atuam em atividades remuneradas nos setores têxtil, eletrônico, náutico e de construção. A Secretaria de Justiça e Reintegração Social lançou 18 editais para empresas se instalarem em unidades prisionais, com expectativa de gerar 3 mil novas vagas de trabalho.

“O trabalho é essencial para reduzir a reincidência criminal e oferecer nova perspectiva de vida”, afirmou a secretária Daniele Amorim.


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