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Foto: Robson Valverde Ascom/SES
Estado

SC supera média nacional na vacinação contra o HPV com avanço entre meninos e meninas

Entre meninas de 9 a 14 anos, a cobertura chegou a 89,9%

Luan

Luan

Foto: Robson Valverde Ascom/SES

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A vacinação contra o HPV em Santa Catarina está acima da média nacional, com 89,9% da cobertura alcançada em 2025, ante 82% da cobertura no Brasil entre meninas de 9 a 14 anos. Entre meninos, a vacinação no Estado também alcançou um maior número de pessoas, chegando a 78% do público-alvo, enquanto no Brasil o Ministério da Saúde registrou a cobertura de 67%.

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Durante os últimos quatro anos, os dados mostram que a cobertura vacinal no Estado teve uma oscilação entre as meninas, com queda de 2020 para 2021, chegando ao patamar de 82,6%, e saltou para quase 96% no ano passado. Já entre os meninos, a vacinação teve avanço, indo de 47,9% para 81,8% de 2020 a 2024.

O HPV (papilomavírus humano) é um vírus que afeta a pele e as mucosas, sendo uma infecção sexualmente transmissível. A vacina é oferecida gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e é considerada a forma mais eficaz de prevenção contra o vírus, aliada ao uso de preservativos.

Em 2024, o Ministério da Saúde adotou a dose única para a vacina do HPV para crianças e adolescentes de 9 a 14 anos. De acordo com a Coordenadora de Imunização da Secretaria de Saúde de Criciúma, Evelyn Brognoli, o aumento na cobertura vacinal pode estar atrelado à busca ativa por pessoas de 15 a 19 anos, feita pelos municípios, que segue até dezembro deste ano. Segundo ela, entre os mais de 200 tipos de HPV, a vacina protege contra os mais cancerígenos.

— Nós gostaríamos de enfatizar que é necessário que se comece realmente cedo. Por isso que ela é com 9 anos, hoje ela é dose única. Então a criança faz com 9 anos para que quando ela iniciar a vida sexual ativa dela, seja lá com 15, 16, 17, ela já esteja imunizada — afirmou.

A vacina do HPV também está disponível para pessoas com HIV, pessoas transplantadas e com câncer, usuários de Profilaxia Pré-Exposição (PrEP) e pessoas com papilomatose respiratória recorrente.

O filho mais novo da zeladora Maria de Fátima Aguiar, de 11 anos, já está protegido contra o HPV depois de ter sido vacinado. Ela entende que vacinando o menino hoje, ele estará protegido futuramente na fase adulta.

— Aqui em casa não tem nenhum questionamento do porquê ou para que essa vacinação. Porque vacina é saúde, é vida — afirmou.

Fonte: NSC


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