Tempestade do século: Furacão Melissa toca o solo da Jamaica com ventos de 280km/h e mortes
O fenômeno está na categoria 5, considerada a mais forte.
O furacão Melissa, classificado na categoria 5, o nível máximo na escala de intensidade, atingiu o território da Jamaica na tarde desta terça-feira (28), provocando danos, morte e pânico entre os moradores. De acordo com o Centro Nacional de Furacões (NHC) dos Estados Unidos, a tempestade, descrita como a “tempestade do século”, deve atravessar a ilha de Sudeste a Norte, passando por Santa Isabel e saindo na região de Santa Ana, antes de seguir em direção a Cuba ainda nesta noite.
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Nas horas que antecederam a chegada do fenômeno, o NHC já havia emitido alertas de emergência, orientando a população a permanecer em abrigos seguros e evitar sair durante a passagem do olho do furacão, quando a calmaria momentânea é seguida por uma segunda onda de ventos extremamente violentos. “Procure um cômodo interno, sem janelas, e use colchão e capacete para proteção adicional”, reforçou o órgão em comunicado divulgado no X (antigo Twitter).
Com ventos que ultrapassam os 280 km/h e rajadas podendo chegar a 300 km/h, Melissa é considerado um dos furacões mais fortes já registrados no Caribe. As autoridades jamaicanas emitiram ordens de evacuação obrigatória em diversas regiões e alertaram para danos generalizados, incluindo inundações, deslizamentos de terra e apagões em várias partes da ilha.
O Melissa já provocou três mortes na Jamaica antes mesmo de chegar à ilha por conta de tempestades causadas pelo furacão. Ao todo, sete mortes na região do Caribe já são atribuídas ao fenômeno.
A Organização Meteorológica Mundial (OMM) reiterou que o impacto deve ser “histórico”, tanto pela força dos ventos quanto pelo volume de chuva acumulado em poucas horas. Em Cuba, medidas de prevenção já estão em curso, com a remoção de moradores de áreas costeiras e o reforço da rede elétrica.
Imagens captadas pela Força Aérea dos Estados Unidos mostram a impressionante formação do olho do furacão. Os registros foram feitos por uma equipe de reconhecimento a bordo de uma aeronave militar, que sobrevoou o centro da tempestade para coletar dados atmosféricos.
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