O Grupo Toca de Teatro Universitário da Unoesc realizará mais duas apresentações da peça cênico-musical “O Contestado” nesta semana. Serão sexta-feira e sábado, dias 27 e 28 de maio, no Teatro Alfredo Sigwalt em Joaçaba.

O diretor da peça, professor Jorge Zamoner, conta que a montagem voltará a ser apresentada na cidade em função da grande repercussão que tem e de várias solicitações que o grupo recebeu. O grupo também pretende divulgar que a partir do próximo semestre e em 2011, ano em que completará 100 anos do início da Guerra do Contestado, a peça será apresentada em diferentes regiões de Santa Catarina e em outros estados brasileiros, por meio do Projeto Centenário do Contestado. Esse projeto será executado pelo Grupo Toca de Teatro Universitário com o apoio do Ministério da Cultura e o patrocínio de empresas que podem contribuir com recursos a serem deduzidos do Imposto de Renda. Além da apresentação teatral em vários locais, também prevê outras ações: a produção de uma mini-série e de um documentário televisivo com cenas em locais que foram palco do conflito e a criação de uma biblioteca virtual que reunirá informações, imagens, documentos e outros arquivos referentes ao episódio histórico. As duas apresentações que acontecerão nesta semana iniciarão às 20h. O ingresso custa R$ 10. O Contestado De autoria do historiador Romário Borelli, a peça foi montada pela primeira vez em Florianópolis e estreou na década de 70 em Joaçaba. Até os anos 80, percorreu várias cidades brasileiras. Em 2007, foi remontada pelo Grupo Toca de Teatro Universitário, tendo sua reestreia em agosto de 2010. Desde então, já teve inúmeras apresentações em diversas cidades catarinenses. Em junho de 2009, foi apresentada em Curitiba, durante o I Simpósio Nacional de Geografia Política, Território e Poder, realizado na sede do Centro Universitário. A peça relata o contexto histórico, político e social vivenciado no Meio-oeste Catarinense entre 1912 e 1916, durante a Guerra do Contestado. Ela resgata os costumes, linguagem e religiosidade da população da região, trazendo como centro da narrativa a trajetória do personagem religioso João Maria, que teve participação marcante nos acontecimentos da época.