Obra abandonada pelo governo do estado na região é motivo de protesto de moradores e usuários
Obra da SC-467, no trecho entre Jaborá e Ouro, é uma novela que se arrasta desde 2013 e mostra a inoperância dos últimos governos de SC.
De costas para a região nos último anos, o Governo do Estado tem deixado a desejar na questão de infraestrutura, essencial para o desenvolvimento dos municípios. Um exemplo disso é a SC-467, no trecho entre Jaborá e Ouro.
A obra foi iniciada em 2013 e a previsão de entrega era para o mês de julho de 2016, porém, isso não ocorreu e, por conta dos atrasos, a empresa vencedora da licitação acabou sendo multada pelo descumprimento dos prazos estabelecidos e o Governo decidiu por rescindir o contrato.
Em agosto de 2017, o então Governador Raimundo Colombo, assinou a ordem de serviço, autorizando a empresa paulista Triunfo a assumir a obra de pavimentação do trecho de 33 quilômetros entre Ouro e Jaborá.
Após 70% das obras estarem concluídas o Governador Carlos Moisés decidiu no começo deste ano parar novamente a obra.
O Secretário de Estado da Infraestrutura, Coronel Carlos Hasler, explicou que a rescisão de contrato com a Triunfo se deu pelo fato da construtora não estar cumprindo o cronograma da obra, que tem previsão de entrega no mês de outubro.
Um novo processo licitatório,poderá levar cerca de um ano para o reinício das obras. Uma alternativa seria chamar a empresa que ficou em segundo lugar, mas a lentidão do Governo do Estado ainda não permitiu isso.
Diante de tanta inoperância a população resolveu protestar e na manhã deste sábado, 18, fechou parte da rodovia no município de Ouro. A intenção é chamar a atenção do governo do estado e dos representantes políticos da região, para que se empenhem em resolver o problema.
"Não queremos mais promessas, a cada pronunciamento é uma nova desculpa. Queremos que seja resolvido de uma vez e que a região possa se desenvolver", disse um dos manifestantes ao Portal Éder Luiz.
Mesmo com o protesto, nenhuma autoridade se manifestou até o momento e os moradores prometem continuar cobrando até que haja uma solução.;