Operação apreende cerca de R$ 1 milhão em bebidas irregulares na região

Vinhos coloniais, vinagres e outras bebidas alcoólicas sem procedência foram apreendidos na operação.

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Foto: Mapa/Divulgação
Foto: Mapa/Divulgação

A Operação Ronda Agro, realizada pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), apreendeu nesta semana 72.946 litros de produtos, entre vinhos coloniais, vinagres e outras bebidas alcoólicas, que se encontravam em situação irregular. O valor aproximado de prejuízo aos infratores é de R$ 1 milhão.

A ação ocorreu no município de Pinheiro Preto, na região do Meio-Oeste de Santa Catarina, e teve como objetivo combater à rede criminosa de produção, distribuição e comercialização do vinho colonial fraudado, principalmente perto de datas festivas.

Ao todo, foram fiscalizados três estabelecimentos produtores de vinho e derivados da uva, além de dois locais que serviam como depósito do produto irregular.

Durante a operação, as equipes também flagraram a produção clandestina de vinagre colonial em um galpão nas dependências de uma das vinícolas fiscalizadas, além da colocação de rótulos irregulares em vinhos coloniais e outras bebidas nos fundos de um dos depósitos.

Participaram da ação, servidores que atuam no Vigifronteira, além de especialistas da Coordenação de Fiscalização de Vinhos e Bebidas e dos Serviços de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal. A operação contou ainda com o apoio do Centro Integrado de Operações de Fronteira do Ministério da Justiça e Segurança Pública (CIOF/MJSP).

Para o consumidor, o coordenador de Fiscalização de Vinhos e Bebidas, Marcelo Mota, faz o alerta sobre o risco de consumir produtos que não possuem registro no Mapa.

“Além de os consumidores estarem sujeitos a pagar caro por um vinho irregular, não há segurança sobre a natureza do líquido contido nas garrafas, que pode ser desde uma bebida adicionada de aditivos com a intenção de reproduzir, de forma enganosa, um produto idôneo, até uma bebida elaborada com ingredientes proibidos e que podem colocar em risco a saúde humana”, destaca.

Ainda conforme o Mapa, bebidas, vinhos e derivados da uva e do vinho comercializados devem ser registrados junto ao órgão e este número de registro deve ser informado no rótulo.

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Oeste Mais

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