OPINIÃO! Um começo de ano preocupante na saúde

Unidades de referência estão com urgências e emergências lotadas e a população espera por ações.

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(Imagem ilustrativa)
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Não começa bem o ano de 2022 para quem busca ajuda nas principais unidade de saúde de Joaçaba e Herval e região. A UPA e a emergência do Hospital Universitário Santa Terezinha (HUST) estão lotadas de pacientes, que em alguns casos, conforme relatos que recebemos, esperam por mais de 6 horas até receberem o atendimento.

Alguns fatores são cruciais para que isso ocorra, entre eles o aumento nos casos de doenças respiratórias, gripes, resfriados e Covid, embalada pela variante Ômicron. Soma-se a isso a falta de profissionais para atuar nas unidades, por questões desde férias até afastamento por Covid ou outras infecções. Assim, temos um quadro que desaponta e deixa indignados os pacientes.

Se por um lado estas unidades estão lotadas, a cobrança é para que os municípios absorvam mais seus pacientes nas unidades de saúde. Médicos reclamam que muitos pacientes que vão a UPA ou a emergência do HUST não precisariam estar lá, pois não são casos graves ou urgentes. Mas, é óbvio que o atendimento tem que ser prestado, mesmo que demore mais.

É preciso de forma urgente investir em pronto-atendimentos e centros de saúde nos municípios. Na verdade esta é a prioridade!

Recentemente o estado lançou o Plano 1000, que destinará R$ 1 mil para cada habitante dos municípios que aderirem. Joaçaba já faz parte do plano e receberá R$ 30 milhões, sendo a primeira parcela de R$ 15 milhões. Onde investir estes valores está em discussão. Mas, um exemplo vem de Xanxerê.

O Município já está trabalhando na licitação do novo Centro Integrado de Saúde (CIS), com investimento previsto de aproximadamente R$ 15 milhões.

Boas ideias precisam ser copiadas e quem sabe esta seja uma inspiração para Joaçaba e para a região, já que os municípios viram cair em seus colos esta verba que não era esperada, muitos por sinal, não tem projetos para investir, o que mostra falta de preparo de quem deveria planejar nossas cidades.

Mas, enquanto as ideais não saem do papel, não custa pensar no assunto e ouvir quem sofre com a situação.

Éder Luiz

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