Preço da carne bovina despenca em SC; confira os cortes mais baratos

Em contrapartida, carne suína ficou mais cara no Estado entre janeiro e agosto de 2023.

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Foto: Tiago Ghizoni, Arquivo NSC
Foto: Tiago Ghizoni, Arquivo NSC

Os principais cortes de carne bovina ficaram mais baratos entre janeiro e agosto de 2023, de acordo com o Índice de Custo de Vida, calculado pela Udesc/Esag. O músculo bovino (-6,42%) é o que acumula maior deflação. Especialistas explicam que o aumento da oferta no mercado nacional explica a queda de preço.

Entre os cortes pesquisados pela Udesc/Esag, em 2023, chamaram a atenção a variação de preço do Músculo bovino (-6,42%), Contrafilé (-5,85%), Filé mignon (-5,77%), Alcatra (-4,83%) e Patinho (-4,30%).

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Santa Catarina é importador de carne bovina. Das 300 mil toneladas necessárias por ano, somente 150 mil são produzidas no Estado. Por isso, a dinâmica de preços deste produto depende principalmente do mercado nacional, como explica o vice-presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (FAESC), Enori Barbieri,

"A carne bovina depende da questão do mercado nacional, vem de outros estados. E a gente sabe que a carne bovina está passando por um período de abate de fêmeas, um período difícil de preços de mercado, e com isso, o preço vem caindo pro consumidor", destaca Barbieri.

O aumento dos abates de fêmeas, junto com os machos que já são usados amplamente na produção, aumentou a oferta de produto, ou seja, os preços caíram.

Carne suína ficou mais cara

Enquanto a carne bovina ficou mais barata, houve aumento do preço da carne suína em Santa Catarina. De acordo com os dados da Udesc/Esag, a Costela suína teve inflação de 11,49%, e a bisteca suína 6,76%, entre janeiro e agosto de 2023.

O Estado é o maior produtor e exportador de carne suína do país. Das quase 5 milhões de toneladas que o Brasil produz por ano, mais de 1,5 milhão é produzido em Santa Catarina. Conforme o vice-presidente da Faesc, a causa do aumento de preço da carne suína foi o maior volume de exportação no mês de agosto.

"No mês de agosto tivemos um recorde de exportação de carne suína. Mais de 100 mil toneladas foram embarcadas. Com isso, o mercado interno de animais deu uma enxugada, e os preços internos subiram", explica Barbieri.

Fonte:

NSC Total

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