O deputado Neodi Saretta disse que não se surpreendeu com a revelação da Confederação Nacional dos Transportes (CNT) de que Santa Catarina possui a quinta pior malha viária do Brasil, porque, segundo ele, anda pelas estradas e constata como estão mal conservadas.

“Mas não deveríamos estar nesta situação porque economicamente estamos entre os melhores estados. Isto é a prova de que a malha rodoviária catarinense não tem sido bem cuidada e precisa com urgência de melhorias.”

Segundo ele, nos últimos anos o investimento foi diminuindo tanto federal quanto estadual, e isto é preocupante.

Para o deputado, é importante “separar os pacotes” de obras catarinenses. “Há toda esta discussão de que o governo do Estado assumiu agora e entendemos que está fazendo os seus ajustes, mas precisamos separar o que é obra nova, convênios, obras de recuperação em rodovia estadual que já iniciou ou deveria ter começado.”

Ele acrescentou que licitações de obras essenciais, ainda que 1% ou 2% executadas, como a da SC 283, na região dos frigoríficos de Seara, Concórdia e Chapecó por onde mais passa proteína animal, têm que continuar.

“Porque senão nós poderemos passar aqui um, dois, ou três anos falando que as rodovias catarinenses estão em péssimo estado”, ressaltou.

Saretta afirmou que a recuperação das estradas envolvem bastante recurso e quem está no governo tem que saber como gerir. “Quem está na administração tem que encontrar mecanismos para priorizar os recursos necessários para podermos voltar a ter uma malha rodoviária trafegável, que dê segurança à vida das pessoas.”

A CNT avalia que seria necessário um total de R$ 3,06 bilhões para a recuperação e manutenção das rodovias catarinenses.