Servidor da justiça de Joaçaba é afastado e preso pela suspeita de ter desviado mais de R$ 1 milhão

Os valores teriam sido retirados de uma conta da justiça da comarca de Joaçaba e desviados para a de uma parente do investigado.

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Notícia atualizada!

No vídeo em destaque o Juiz Fabrício Rosssetti Gast, Diretor do Foro de Joaçaba, fala sobre a prisão do servidor.

Um servidor lotado na Comarca de Joaçaba, foi afastado após investigações apontarem ele como o suspeito de ter desviados R$ 1 milhão e 300 mil reais entre os anos de 2014 e 2018. Após o afastamento ele teve sua prisão decretada pela justiça.

A informação foi divulgada na sexta-feira, 07, no Diário Eletrônico do Tribunal de Justiça de Santa Catarina e confirmada nesta segunda, 10, pelo juiz Diretor do Foro da Comarca de Joaçaba, Fabrício Rossetti Gast, que divulgou também o nome do servidor Pedro Humenhuk Filho como envolvido nas suspeitas.

Segundo as investigações, neste período o servidor, que exercia função de confiança no cartório da 1ª Vara Cível, assinou digitalmente alvarás judiciais para processamento pelo Sistema de Depósitos Judiciais (SIDEJUD) sem a assinatura de um juiz e incluindo como sua beneficiária uma familiar.

Agindo desta forma, o servidor teria desviado este valor milionário e creditado na conta da familiar, a qual era movimentada por ele, realizando saques e transferências para outras contas bancárias.

O fato, segundo a investigação, se configura como "ato de manifesta improbidade no exercício da função pública".

Contra o servidor foi instaurado um processo administrativo disciplinar e uma comissão está apurando os fatos. O servidor foi afastado por 60 dias de suas funções e neste tempo terá que comparecer para prestar informações no devido processo investigatório.

Prisão

No último sábado, 08, o servidor afastado foi preso pela Polícia Civil na cidade de Piratuba.

A prisão é preventiva e ele está detido no Batalhão da Polícia Militar em Herval d´Oeste.

O local da prisão foi definido por conta do servidor ter ensino superior e por que nos casos de prisão de servidores do judiciário a lei ter a prerrogativa de não ficarem detidos em presídios comuns.

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