Embora o PIB percapita dos municípios que integram a Associação dos Municípios do Meio Oeste Catarinense, a Ammoc, seja de 25.553 maior que a média do Estadode R$ 20.369 e R$ 15.240 do Brasil, outros dados socioeconômicos acendem o alerta para os 13 municípios que integram a Ammoc. Dados da relação Anual de Informações Sociais (Rais) comprovam que nos últimos cinco anos (2005 a 2009), a geração de empregos teve índices menores que os registrados em Santa Catarina e no Brasil. Entre o período de 2000 a 2008, a população da Ammoc cresceu apenas 6%, contra 16,7 do Estado de SC e 12,6% do Brasil. Os dados foram apresentados no evento realizado pela SDR de Joaçaba na sexta-feira (18) que buscou, junto à sociedade e entidades, conhecer e definir as prioridades da região.

Além do PIB e índices de empregabilidade, o presidente da Associação Comercial e Industrial do Oeste Catarinense, Odivan Carlos Cargnin também apresentou números sobre investimentos públicos para a região nos últimos anos e populacionais. Para o presidente da Acioc, os municípios da Ammoc tem uma população bem distribuída, com bons índices de PIB per capita e emprego, mas, está evoluindo em menor velocidade que a média do Estado de Santa Catarina e do Brasil e recebendo menos investimentos públicos federais, indicando perda de posição relativa e uma potencial tendência de êxodo de pessoas para outras regiões. No intuito de reverter esta situação, a Acioc deve formalizar ao governo do Estado a implantação de políticas de incentivos fiscais específicas para estimular o desenvolvimento dos municípios do interior do Estado. A entidade, em conjunto com CDL, OAB e Assajhol também sugeriu a Ammoc a elaboração de um estudo sobre a possibilidade de criação de uma Região Metropolitana envolvendo não apenas os municípios da Ammoc, como de regiões como Videira, Concórdia e Caçador.