Família de Roseli Stoll segue fazendo buscas pelo corpo da concordiense morta pelo ex-companheiro

Eles estão procurando por conta própria desde que os Bombeiros suspenderam as buscas, no dia 17.

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Família de Roseli Stoll segue fazendo buscas pelo corpo da concordiense morta pelo ex-companheiro

Familiares da concordiense Roseli Stoll, que foi morta pelo ex-companheiro no dia 02 de dezembro, seguem fazendo buscas pelo corpo dela no lago da Usina de Itá, em Alto Bela Vista. Eles iniciaram o trabalho por conta própria, desde que os Bombeiros Militares suspenderam as buscas, no dia 17 deste mês, depois de 10 dias de atividades no lago. A procura é concentrada na região de Entre Rios, onde o acusado de feminicídio relatou ter deixado o corpo.

 O cunhado de Roseli, Deonir Pavaron, voltou a afirmar que a família não vai desistir das buscas. “Como já afirmei outras vezes, vamos seguir procurando, queremos encontrar o corpo para dar um sepultamento digno à Roseli. Estamos revezando, conforme podemos, mas todos os dias tem alguém da família aqui no lago”, contou ele esperançoso. “Temos amigos que estão nos auxiliando, estão navegando coma gente e emprestando as embarcações. Seguimos firmes”, destacou.

 Pavaron também voltou a solicitar a colaboração de pessoas que moram às margens do lago e de outras, que por ventura navegarem na região. “Se alguém ver qualquer vestígio, qualquer coisa diferente, por favor entre em contato com os Bombeiros ou com algum familiar. Algumas pessoas têm passado com barcos, Jet Ski e botes e eu peço que se notarem alguma coisa na água, informem”, solicitou.

 As buscas

Os Bombeiros iniciaram as buscas no dia 08 de dezembro, um dia depois que o ex-companheiro de Roseli Stoll foi preso preventivamente e confessou ter matado ela e a jogado no lago. Mergulhadores, cães farejadores e equipamentos foram utilizados. O Grupo de Operações, Resgate e Salvamento com Cães, Gosrsc de Concórdia, também auxiliou e esteve no local algumas vezes, mas o corpo não foi localizado. Os Bombeiros chegaram a relatar que o corpo pode boiar, porém a possibilidade é menor do que em outros casos, já que o ex-companheiro amarrou uma pedra em Roseli, ao deixa-la no lago. Ele confessou esta informação à Polícia Civil durante a investigação.

 A investigação

O ex-companheiro de Rosli foi preso preventivamente no dia 08, depois de ser pego próximo a Antônio Prado, no RS, na noite do dia 07. Ele, que segue detido, confessou o crime e deu detalhes sobre o corpo. No dia 16 a Polícia Civil concluiu o Inquérito e encaminhou ao Ministério Público. No dia seguinte, o MP denunciou o autor. A Justiça Criminal de Concórdia já recebeu a denúncia e o ex-companheiro de Roseli deixou de ser investigado e passou a ser réu.

 

Fonte:

Rádio Aliança

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