Alerta! Vídeo mostra que golpistas podem usar pagamento próximo ao bolso das vítimas
O objetivo é alertar sobre os cuidados que se deve ter com os cartões por aproximação.
A tecnologia que permite o pagamento por aproximação é bastante prática, mas o Procon-PR alerta que golpistas podem se aproveitar dessa facilidade. Uma das formas de fazer isso é aproximar a maquininha de cartão da carteira da vítima sem que ela perceba — como pelo bolso da calça, por exemplo.
Claudia Silvano, diretora da entidade, publicou um vídeo (veja no destaque) em que demonstra o processo. A própria executiva aparece com a carteira no bolso, enquanto uma mulher aproxima a máquina de cartão sem que ele seja retirado da carteira. “Passa, cara, passa. Falei que passava”, diz ela. Confira abaixo como um golpista pode usar a tecnologia para faturar uma quantia.
No post que acompanha o vídeo, Claudia informa que a ideia do teste é advertir o consumidor. “O objetivo é alertar sobre os cuidados que se deve ter com os cartões por aproximação”, diz. Ela destaca, ainda, que é preciso exigir mais segurança de bancos e administradoras nos serviços oferecidos.
Saiba mais sobre a tecnologia
O órgão destaca três pontos de atenção: conhecer melhor o pagamento por aproximação pode evitar cair nesse golpe. Veja a seguir!
1 – Nem sempre os bancos informam sobre a opção
Se o cartão tem o símbolo de “aproximação” (semelhante a um ícone de “Wi-Fi”), pode ser usado nesse tipo de operação. “O consumidor tem de ser informado sobre a funcionalidade”, pondera ela. “Fique atento e confira seu extrato regularmente. Se notar algo estranho, entre em contato com o banco”, ensina.
2 – Qual é o valor máximo por operação?
Existem limites para cada transação. “Você pode pagar até R$ 200 por aproximação com o cartão”, aponta Claudia. Isso quer dizer que, se o cartão for roubado ou furtado e o consumidor não perceber isso imediatamente, muitos pagamentos podem ser feitos com essa tecnologia.
3 – Qual é a distância máxima para a operação?
A distância para que o pagamento se concretize é de no máximo 3 centímetros. No transporte público ou em uma aglomeração, por exemplo, um golpista pode usar a maquininha sem o consumidor perceber e tentar concluir a transação. “Essa operação se concretiza ou não? É isso que o Procon está investigando”, aponta Cláudia.
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