A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) anunciou a suspensão de todos os voos de transporte de cargas operados pelos Correios, a partir da próxima quarta-feira, 4 de junho. A medida cautelar foi tomada após a constatação de falhas graves no cumprimento das normas de segurança exigidas para o envio de encomendas por via aérea.
De acordo com relatório da Anac, uma fiscalização realizada entre fevereiro e abril deste ano apontou que os Correios descumpriram integralmente regras como o envio apenas de malas postais com conteúdo previamente declarado e a exigência de acompanhamento das cargas por funcionários qualificados. Outras normas teriam sido seguidas de forma apenas parcial.
A estatal e as empresas parceiras responsáveis pelo transporte aéreo das encomendas poderão retomar as operações, desde que apresentem à agência comprovações de que corrigiram as falhas identificadas. Além disso, precisarão entregar um cronograma de adequações e uma análise de risco que ateste a segurança das operações.
Em entrevista ao jornal Estadão, o presidente dos Correios, Fabiano Silva dos Santos, declarou que a empresa está empenhada em resolver as pendências antes da suspensão entrar em vigor. Segundo ele, uma reunião está marcada para a próxima terça-feira (3), com o objetivo de validar as ações que já vêm sendo discutidas com a Anac.
“Estamos fazendo tudo. Não houve suspensão ainda, e, assim que validarem, essa situação se resolve”, afirmou o presidente.
Fabiano também atribuiu parte do problema a gestões anteriores, citando a falta de equipamentos como aparelhos de raio-X em unidades nos aeroportos, o que dificultaria o cumprimento das exigências. Ele ressaltou que a estatal adquiriu novos equipamentos e treinou equipes para atender às normas da Anac.
“A empresa estava para ser privatizada e não houve os investimentos necessários”, acrescentou.
Segundo a Folha de S.Paulo, a decisão da Anac teria sido motivada por um incidente ocorrido em novembro de 2023, quando uma aeronave que fazia o trajeto entre Vitória (ES) e Guarulhos (SP) registrou um incêndio em pleno voo, obrigando os pilotos a realizarem um pouso de emergência. Ninguém se feriu, mas a aeronave sofreu danos significativos.
As investigações indicam que o incêndio teria sido causado por uma carga de baterias de íon de lítio — usadas em diversos equipamentos eletrônicos e veículos. O transporte aéreo desse tipo de produto não é proibido, mas requer cuidados específicos por causa do risco de combustão em caso de superaquecimento ou danos físicos.
A Anac reforçou que continuará acompanhando de perto as ações dos Correios e das transportadoras aéreas, com foco na segurança das operações.
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