
Conheça o hobby de um grupo de aventureiros apaixonados por caminhões antigos e estrada
Todos os amantes de caminhões, tem uma história para contar sobre as aventuras nas estradas com um Fenemê (FNM). Dando sequência a nossa série de reportagens especiais com colecionadores, entrevistamos o senhor Ito Bir, um funcionário público do município de São José dos Pinhais-PR, apaixonado pelos FNMs. Segundo nos informou, por volta de 12 anos de idade, Ito começou a viajar com seu irmão Nelson Buhrer, em um FNM D11 1960 e vez ou outra, mesmo sem carteira de habilitação, arriscava pilotar nas estradas mais tranquilas do Paraná. Em 1975, ao completar seus 18 anos, Ito providenciou sua carteira de motorista e, com suas economias, comprou seu primeiro FNM 1962 apelidado de Bonanza, em homenagem ao seriado de western exibido na emissora de televisão americana NBC de 12 de setembro de 1959 até 16 de janeiro de 1973. Ito ressalta que é um costume entre os amantes de caminhões, apelidar os veículos. Após anos de trabalho na boleia do Bonanza, Ito comprou um FNM 1966 porém, resolveu abandonar a estrada para se tornar funcionário público. Os caminhões passaram então a ser um hobby. Ele cita que há cerca de oito anos, um grupo de amigos resolveu novamente cair na estrada e rodar o país em seus Fenemês. Entre os companheiros de viagens, Ito cita os já conhecidos no meio: Osvaldo T. Strada, Miklos G. Stammer, Róbert P. Stammer, José C. Reinert, Michael Swoboda, Alceu Vieiro, Edmir O. Barboza, Davi Reis, João e Edson Covre, Gustavo Boaron, Paulino Bortolan, Betão, Toni e Paulo Bochnia, Amauri Cardoso, Erondi e Ivo Cavalca. Destes, o maior colecionador é Osvaldo, que possui 13 FNMs restaurados e 9 aguardando a restauração. Entre as maiores aventuras Ito cita a viagem para Salvador/BA em 2011, onde um grupo com sete Fenemês, demorou cerca de 10 dias entre a ida e a volta, em 2013 quando o grupo visitou a antiga fábrica de FNM em Xerém, distrito de Duque de Caxias no Rio de Janeiro, municípios como Ponta Grossa (PR), Caçador (SC), União da Vitória (PR), Pilar do Sul (SP) e Natal/RN, cerca de 20 dias entre a ida e a volta. Porém, esse não é um dos Hobbys mais baratos de se manter. Ito informou que tudo começa quando o colecionador descobre o caminhão, compra e inicia a reforma. Ele ressalta que entre a compra do caminhão e a reforma, são gastos cerca de R$ 140 mil e uma média de quatro a cinco anos de trabalho. Atualmente o colecionador possui apenas dois caminhões e um restaurando. Todas as aventuras do grupo são marcadas informalmente pelo telefone. Para quem quer conhecer o grupo, seus eventos e curiosidade, uma fonte de pesquisa é o site: http://alfafnm.com. Assista no vídeo Ito dirigindo uma das relíquias: http://youtu.be/pFfGsBDMzGo
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