
Neste domingo (21) o SESC apresenta em Joaçaba o espetáculo "Medo pequeno e medo grande" com o violeiro e contador de histórias, Paulo Freire (São Paulo). Serão duas sessões, às 16h e às 18h, na unidade do SESC em Joaçaba. Entrada Gratuita. Classificação Livre
Já na segunda (22) o SESC apresenta o premiado espetáculo "CRU" com Cia. Plágio de Teatro ( Brasília/DF). O espetáculo acontece às 20h, no Teatro Alfredo Sigwalt, a entrada é gratuita, a classificação é 16 anos. “Medo Pequeno e Medo Grande” As apresentações tratam dos medos que povoam a imaginação das crianças. Acompanhado pela viola, Freire conta histórias de assombração, mitos, lobisomens, serpentes, além de canções relacionadas ao medo como “Romances das Caveiras” e “História do Soldado”. O Baú de Histórias é um projeto que propõe a circulação de espetáculos de contação de histórias pelas unidades do Sesc em Santa Catarina e cidades parceiras, fomentando a arte narrativa em todo o estado. A escolha desses espetáculos é pautada pela qualidade da encenação e fundamentalmente pela relevância literária da proposta. O projeto busca incentivar o hábito de leitura, ao despertar o público para a imaginação e o envolvimento no enredo encenado. “Cru” Dirigida por Sérgio Sartório e Alexandre Ribondi, autor da história, a peça apresenta a violência, o amor e as contradições do ser humano, a partir de uma ambientação naturalista. A trama se passa em um açougue comandado pelo travesti Frutinha (papel de Vinícius Ferreira) numa beira de estrada do Planalto Central. Por lá, um evangélico identificado como Zé (Chico Sant’Anna) procura os serviços do matador de aluguel Cunha (interpretado por Sérgio Sartório). Observados permanentemente por Frutinha, os dois acertam os detalhes do serviço a ser contratado. Durante a conversa que tem, lembranças, memórias e antigas dívidas, vem à tona, para desaguar num final que surpreende, pela violência e pela surpresa que provoca. “É do encontro dessas três pessoas que nasce a trama de ‘Cru’, que diz respeito a todos nós, reféns da violência e do medo urbano. Violência esta, que não pode ser explicada apenas pelas injustiças sociais. Em que ponto da alma nascem as agressões e o perigo? Porque queremos matar? E mais do que tudo, porque queremos morrer. Os personagens constroem suas vidas, mas também constroem suas mortes. E falam delas”, destaca Sérgio Sartório. A Cia. Plágio de Teatro nasceu em 2007, com o encontro do diretor, dramaturgo e ator Alexandre Ribondi com o ator, cenógrafo e iluminador Sérgio Sartório. Desde então, tem trabalhado com nomes significativos do teatro e também tem mantido um repertório que se destaca pela busca incessante de variedade de temas, linguagem e público.
Nos siga no
Google News