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Empresa adicionava soda caustica ao leite

Empresa adicionava soda caustica ao leite

Éder Luiz

Éder Luiz

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Ernóy Mattiello - Especial Xanxerê 

Uma mega operação mobilizou 60 agentes do Grupo de Atuação Especial de Combate às organizações criminosas – GAECO. Vários mandados de prisão foram cumpridos no Extremo Oeste Catarinense e também Noroeste do Rio Grande do Sul.

As operações simultâneas foram deflagradas em seis cidades catarinenses e em uma no Rio Grande do Sul. Em Lageado Grande, cidade próxima a Xanxerê, foram apreendidos 5 computadores além de galões com substancias químicas que podem ter sido utilizadas na adulteração do leite. Nove pessoas entre os donos do laticínio e funcionários suspeitos de envolvimento na fraude foram presos e encaminhados para exame de corpo de delito. Outras onze pessoas também foram presas.

Segundo o Gaeco, as provas obtidas durante cinco meses de investigações são contundentes contra os acusados. Vídeos gravados por fiscais da Vigilância Sanitária mostram funcionários dos laticínios adicionando soda cáustica ao produto. Exames laboratoriais comprovaram a presença das substâncias que adulterariam o leite. 

Na semana passada uma das unidades investigadas foi obrigada a retirar um lote de leite de circulação depois que exames comprovaram a presença de formol na composição do produto. As denúncias partiram de consumidores da Região de Blumenau, onde o leite foi distribuído. Na ocasião um dos sócios da empresa negou a prática criminosa. 

Além de reduzindo o valor nutricional do alimento, as sustâncias usadas na adulteração do leite são considerada prejudiciais à saúde e podem provocar câncer. Durante as operações quatro laticínios foram fechados até que as investigações sejam encerradas.

Os acusados respondem por crime de formação de quadrilha, falsidade ideológica e adulteração de produto. A pena mínima para esse tipo de crime é de oito anos de prisão. Segundo a promotoria os acusados estariam adulterando o produto para garantir mais longevidade e com isso gerar mais lucros com a venda.

Embora tenha confirmado a contaminação nos lotes o Ministério Público não divulgou a lista das pessoas presas e das empresas, já que trata-se ainda de uma investigação. 


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