
Por Michel Teixeira
Cerca de 30 estudantes realizaram um protesto na noite desta segunda-feira (04) na Universidade do Oeste de Santa Catarina (Unoesc) em Joaçaba.
A manifestação foi organizada pelo Diretório Central dos Estudantes (DCE). Seis assuntos estavam na pauta de reivindicações. A redução nas mensalidades de todos os cursos de graduação, melhorias no estacionamento do campus II, o retorno do transporte coletivo chamado de “intercampus” que fazia a ligação gratuita para os estudantes entre os campus I e II, a redução no valor cobrado pela empresa terceirizada que explora o serviço de fotocópia, melhorias no sistema interno da universidade no que diz respeito à divulgação de notas e outras melhorias operacionais como melhora no sinal interno de internet.
De acordo com o presidente do DCE, Nelzi Junior, a empresa que presta serviço de fotocópia nos dois campi precisa reduzir o valor atual cobrado – R$ 0,20 por fotocópia, para pelo menos a metade, que segundo ele, é a média cobrada em estabelecimentos do Centro de Joaçaba. “O preço é extremamente abusivo, é o xérox mais caro da cidade”, compara. Outra necessidade apontada pelo líder estudantil é o retorno do Intercampus que levava estudantes de um campus ao outro sem custo. Ele disse que foi enviado ofício à reitoria pedindo que o serviço fosse retomado, mas a resposta teria sido negativa em função do suposto custo à universidade. Posteriormente o DCE procurou o proprietário da empresa que fazia o serviço, teria conseguido viabilizar uma redução aproximada de 70% no custo, mas, conforme Nelzi Junior, ainda assim a Unoesc não teria se sensibilizado.
O protesto teve pontos de concentração em frente à Central de Cópias do campus I e seguiu depois para o prédio administrativo onde funciona a reitoria. O protesto foi pacífico. Os manifestantes portavam cartazes e usaram apitos e camisetas para chamar a atenção e tentar sensibilizar as partes para um diálogo e, eventual acordo. Além disso foi solicitado que seja retomada a concessão de desconto aos universitários que pagarem as mensalidades em dia. A medida era vigente até pouco tempo, mas foi suspensa.
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