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Santa Catarina

Exportações de Santa Catarina crescem 1,5% em agosto mesmo com queda nas vendas para os EUA

Santa Catarina amplia exportações em agosto, com alta de 1,5%. No acumulado de 2025, crescimento é de 5,9%.

Pedro Silva

Pedro Silva

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As exportações de Santa Catarina registraram crescimento de 1,5% em agosto, alcançando US$ 971,4 milhões em faturamento, contra US$ 956,7 milhões no mesmo mês de 2024. Os dados foram divulgados pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) e mostram a resiliência da economia catarinense, que vende produtos para mais de 200 destinos.

Apesar da alta, o resultado esconde uma queda expressiva de cerca de 20% nas exportações para os Estados Unidos, especialmente nos setores de madeira, móveis, motores de pistão e peças automotivas. O recuo foi compensado pelo avanço nas vendas para países como China, México, Argentina, Chile e Arábia Saudita, puxadas por itens como frango, soja, papel, aparelhos elétricos e máquinas industriais.

Apoio às empresas e reação do Governo

O governador Jorginho Mello destacou que o cenário confirma a força do setor produtivo catarinense e o pacote de apoio anunciado pelo Estado.
— É uma prova de como a economia de Santa Catarina é forte e de como o mundo quer comprar o que produzimos aqui. Criamos um pacote de R$ 435 milhões que vai auxiliar empresas que exportavam para os EUA. Outros setores seguem em alta, mostrando que nossa economia é a que mais cresce no país — afirmou.

Melhor resultado em três anos

No acumulado entre janeiro e agosto de 2025, as exportações de SC cresceram 5,9%, passando de US$ 7,5 bilhões para US$ 7,9 bilhões, o melhor desempenho dos últimos três anos.

Os produtos que mais contribuíram foram:

  • Carne de frango: US$ 1,28 bilhão
  • Carne suína: US$ 1,13 bilhão
  • Geradores elétricos: US$ 423,1 milhões
  • Soja: US$ 368,7 milhões
  • Madeira: US$ 316,9 milhões
  • Folheados de madeira: US$ 284,1 milhões
  • Motores de pistão: US$ 276 milhões

Diversificação como diferencial

Para o secretário de Indústria, Comércio e Serviços, Silvio Dreveck, a diversidade da indústria catarinense explica os bons números.
— Mesmo quando um segmento enfrenta dificuldades, outros setores compensam e mantêm o crescimento. Esse é o diferencial competitivo de Santa Catarina. O Prodec e o Pró-Emprego têm sido fundamentais para dar suporte às empresas, garantindo investimentos, competitividade e geração de empregos — destacou.


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