Interventor é nomeado para assumir Presídio de Caçador
A Secretaria da Justiça e Cidadania (SJC) nomeou um interventor para assumir a gestão do Presídio Regional de Caçador.

A Secretaria da Justiça e Cidadania (SJC) nomeou um interventor para assumir a gestão do Presídio Regional de Caçador. A medida aconteceu depois que o diretor, Cícero de Oliveira, o chefe de segurança e um policial militar da reserva que trabalham na unidade prisional foram afastados nesta quarta-feira por determinação da Justiça.
O Ministério Público de SC e a força-tarefa do Gaeco investigam irregularidades administrativas na cadeia. Foram cumpridas sete ordens de busca e apreensão, mas detalhes ainda estão em sigilo. Um dos mandados de busca foi cumprido no residencial Brisas do Vale, em Joaçaba. Os crimes em apuração envolvem desde a utilização de pecúlio (dinheiro fruto do trabalho) dos presos em proveito próprio até superfaturamento na aquisição de produtos com cartão de pagamento do Estado e constrangimento contra presas e visitantes para obter vantagens, inclusive favorecimento sexual. O secretário da Justiça e Cidadania, Leandro Lima, afirmou não saber o teor da investigação do MP e do Gaeco, mas que está respeitando integralmente o procedimento e a decisão judicial. Segundo Lima, o agente penitenciário Daniel Senna, ex-diretor do Presídio de Blumenau, foi nomeado como interventor administrativo e assumirá o presídio nesta quinta-feira. O secretário disse que também criou uma comissão para realizar auditoria no estabelecimento prisional. Lima também destacou a corregedoria da SJC para atuar no presídio nesta quarta-feira – a corregedora Tatiane de Souza Leandro acompanha o caso. Indagado sobre a fuga de seis presos em março e se ela teria relação com os afastamentos dos servidores, o secretário afirmou desconhecer algo nesse sentido, mas que pela sua experiência é possível que haja alguma ligação na investigação. A prisão de Caçador abrigava nesta quarta-feira 258 presos. A SJC considera que não há superlotação e que as instalações são adequadas. Quatro servidores afastados No começo do mês, a própria SJC havia afastado um outro agente por 60 dias em razão de sindicância interna. Com isso, chega a quatro o número de servidores fora das funções durante investigações. Fonte: Caçador Online
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