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Mariza chora no início de seu julgamento

Mariza chora no início de seu julgamento

Éder Luiz

Éder Luiz

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Começou por volta das 9h no Salão do Juri do Fórum da Comarca de Joaçaba o julgamento de Mariza Hoffman, a mãe que jogou a filha recém nascida nas águas do Rio do Peixe, o que provocou a morte da criança. Os trabalhos foram abertos pelo juiz Márcio Umberto Bragaglia, que junto com o promotor de justiça e o advogado de defesa realizaram o sorteio dos 7 jurados, foram escolhidos 3 homens e 4 mulheres.

Após o sorteio dos jurados a ré entrou no salão do juri. Mariza Hoffman se mostrou muito emocionada e chorou muito durante o tempo em que a acusação era lida. Durante um breve intervalo concedido pelo juiz ela foi abraçada pela mãe. Pela manhã a acusação mostrará laudos e provas para tentar convencer os jurados que a ré deve ser condenada por homicídio duplamente qualificado. A defesa tentará desqualificar a tese e aposta em infanticídio.

Em janeiro de 2012 Mariza jogou a própria filha recém nascida da passarela Atílio Pagnonceli, entre Joaçaba e Herval d´Oeste. A criança foi encontrada morta boiando nas águas do Rio do Peixe. Um casal de pescadores avistou a menina nas proximidades da AABB. Mariza Hoffman, então com 32 anos, deu a luz no Hospital Universitário Santa Terezinha no dia 21 de janeiro, um sábado, e jogou a criança no rio no dia seguinte. Ela foi presa na casa dos pais, na localidade de Gramado dos Leites, interior de Ibicaré. A acusada é mãe de duas meninas, uma de 5 e outra de 7 anos. Ela escondeu a gravidez da família.

Não há previsão de término para os trabalhos.


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