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(Foto: Divulgação)
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Menino com paralisia consegue recursos para tratamento milionário no México

Francisco Oltramari, de 12 anos, será o primeiro paciente com esquizencefalia a realizar tratamento Cytotron.

Luan

Luan

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A campanha Todos Pelo Francisco conseguiu bater a meta de R$ 300 mil - valor que era arrecado para que o menino ponteserradense Francisco Oltramari, de 12 anos, pudesse viajar ao México e realizar um tratamento considerado revolucionário chamado Cytotron.

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Francisco embarca no dia 10 de agosto com a mãe, Maria Laura, e a tia Vanessa Oltramari — que também é sua fisioterapeuta — para Monterrey, onde o tratamento começa já no dia seguinte.

A família precisava arrecadar R$ 300 mil, valor necessário para custear o tratamento, além de despesas com passagens, hospedagem, alimentação, plano de saúde internacional e outras necessidades durante os 35 dias de permanência no país. Com apoio da comunidade e mobilização intensa nas redes sociais, a meta foi atingida após três meses de campanha, com venda de rifas, sorteios, ações solidárias e doações.

“Conseguimos! Batemos a meta da campanha #TodosPeloFrancisco. Agora estamos cuidando da organização das rifas e sorteios que ainda precisam acontecer, e finalizando todos os detalhes para a viagem — o grande dia está chegando!”, comemorou Maria Laura nas redes sociais.

Francisco nasceu com paralisia cerebral e será o primeiro paciente com esquizencefalia a passar pelo procedimento com o Cytotron, tecnologia que estimula a neurogênese — o crescimento de novos neurônios.

O equipamento é tema central do filme “Os Dois Hemisférios de Lucca”, baseado na história real da jornalista mexicana Bárbara Anderson, disponível na Netflix. Foi assistindo ao filme que Maria Laura Oltramari, mãe de Francisco, descobriu a possibilidade de uma qualidade de vida melhor para o filho.

“O Francisco será o primeiro paciente com esquizencefalia a fazer esse tratamento. No papel é pra gente ter muito ganho. No filme, o menino fala as primeiras palavras, dá alguns passos. A gente tem consciência que não vai voltar com ele caminhando, falando, correndo por aí, mas o que a gente tiver de ganhos, pra nós já está mais do que bom”.

Depois que Maria Laura assistiu ao filme, passou a pesquisar sobre o caso e participou de um grupo com outras mães brasileiras com a mesma intenção de tratamento. Segundo ela, algumas já levaram os filhos para realizar o tratamento no México e outras aguardam a viagem.

“Conseguimos os contatos da clínica e enviamos um e-mail. No primeiro momento, a gente respondeu todo um questionário, enviamos para eles e eles mandaram outros pedidos de exames de imagem”, comentou Maria Laura.

Após isso, a família de Francisco fez ligação de vídeo com o neurologista da clínica para tirar dúvidas e entender mais como o tratamento funciona. “Só depois a gente recebeu o comunicado de que o Francisco era apto para fazer esse tratamento”, relembra a mãe, reforçando que muitas crianças não passaram na avaliação e não poderão fazer o tratamento.

“Continuem torcendo, orando e mandando boas energias pro nosso Francisco. Que o tratamento seja um sucesso!”, pediu a mãe de Francisco.

Fonte: Oeste Mais


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