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Monte Etna entra em erupção na Itália e assusta moradores com grandes nuvens de fumaça e cinzas

O Monte Etna, localizado na Sicília, sul da Itália, voltou a entrar em erupção nas primeiras horas desta segunda-feira, 2 de junho de 2025, em mais um episódio que reforça a fama do vulcão como um dos mais ativos do mundo. Imagens impressionantes mostram grandes colunas de fumaça e cinzas sendo lançadas a milhares de metros de altura, gerando preocupação entre os moradores das cidades próximas.

Segundo o Instituto Nacional de Geofísica e Vulcanologia da Itália (INGV), a atividade vulcânica foi precedida por um forte tremor sísmico que teve início por volta das 22h do domingo (1º) e atingiu seu pico três horas depois. A erupção gerou uma coluna de cinzas e gases, como o dióxido de enxofre, que alcançou cerca de 6.400 metros de altitude. A nuvem se moveu em direção ao noroeste da ilha, afastando-se da cidade de Catânia.

Apesar do impacto visual e da liberação de material vulcânico, o aeroporto de Catânia continuou funcionando normalmente, com registro de apenas alguns atrasos pontuais. A Defesa Civil e o INGV seguem monitorando o comportamento do Etna, mantendo os alertas ativados.

Histórico de atividade intensa

A nova erupção se soma a uma longa lista de episódios que tornam o Monte Etna um dos vulcões mais estudados do planeta. Com cerca de 3.357 metros de altura, o Etna tem registros históricos de atividade há pelo menos 2.500 anos.

Um dos eventos mais marcantes ocorreu em 1669, quando a lava destruiu diversas vilas e atingiu as muralhas de Catânia. Considerada a erupção mais devastadora do vulcão, liberou cerca de 0,5 km³ de lava em mais de quatro meses de atividade.

No século XX e início do XXI, o Etna manteve sua frequência de erupções, com eventos importantes registrados em 1928, 1971, 1983, 2001, 2002-2003, 2019 e 2021. Nos últimos anos, o vulcão tem apresentado episódios frequentes, com atividades quase mensais, o que exige constante vigilância.

Monitoramento constante

Para garantir a segurança das comunidades vizinhas, o Monte Etna é monitorado permanentemente por redes de sensores sísmicos, estações de medição de gases e câmeras térmicas. Esse acompanhamento em tempo real é fundamental para prever novos episódios e adotar medidas preventivas, caso seja necessário evacuar áreas de risco.

O Etna é considerado patrimônio natural da humanidade pela UNESCO desde 2013 e continua sendo não apenas um marco geológico e turístico da Itália, mas também um constante lembrete da força da natureza.

Pedro

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