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Perícia encontra grande quantidade de sangue em diversos pontos da casa onde morreu bebê em Capinzal

Perícia encontra grande quantidade de sangue em diversos pontos da casa onde morreu bebê em Capinzal

Éder Luiz

Éder Luiz

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O Instituto Geral de Perícias (IGP) realizou na noite desta segunda-feira (26) a perícia na casa onde aconteceu a morte do bebê de 2 meses de idade. Os técnicos utilizaram a substância “Luminol” – que identifica a presença de sangue impossível de ser visto a olho nu - no imóvel localizado na rua Romeu Gasser, loteamento Parizotto.

Todo o trabalho realizado pelos peritos do IGP - que durou mais de duas horas - foi acompanhado pela equipe do “Michel Teixeira Notícias”. De acordo com o perito Alexandre Tobouti, diversos pontos da casa reagiram ao “luminol” e evidenciaram expressiva quantidade de sangue humano, supostamente do bebê. Tobouti salienta que em nenhum cômodo da casa teve vestígios de sangue no assoalho, o que descarta a hipótese do bebe ter caído de qualquer altura. Ainda conforme o perito, as agressões teriam iniciado na sala onde o “Luminol” indicou bastante concentração de sangue no centro no sofá, em seguida na coberta da criança, em toda a extensão de uma carteira de cigarros, no tanque localizado na área de serviço havia intensa quantidade de sangue, além da cuba e da lixeira do banheiro e em volta da pia do banheiro. O laudo é considerado fundamental e será entregue à Polícia Civil dar seguimento nas investigações. Grande parte do procedimento foi acompanhado do lado de fora pelos pais de Vanessa da Silva que moram em frente à casa dos pais do bebê. A perícia - que foi realizada sem iluminação artificial iniciou por volta das 20h e terminou depois das 22h. O Luminol O Luminol é um pó formado por átomos de carbono, hidrogênio, oxigênio e nitrogênio que é diluído em água oxigenada para detectar vestígios de sangue. Ele provoca uma reação chamada quimiluminescência. Grosso modo, trata-se de uma reação química que libera energia sob a forma de luz. Essa solução, quando borrifada nos locais suspeitos, reage em contato com o ferro presente na hemoglobina do sangue e libera uma luz azulada, suficientemente forte para ser vista no escuro. Relembre O pai do bebê, Aislan Toldo, 21 anos, foi preso no domingo, horas depois de confirmada a morte da criança que completou dois meses no sábado. Vanessa da Silva, de 22 anos, foi presa na manhã desta segunda-feira por policiais civis que cumpriram mandado de prisão preventiva expedido pelo Poder Judiciário. A ação ocorreu por volta das 7h30min. Ela estava no velório. O bebê foi encaminhado pelos avós ao Hospital Nossa Senhora das Dores, por volta das 4h, apresentando lesões pelo corpo. Entretanto, o bebê deu entrada já sem vida. A necropsia do Instituto Geral de Perícias de Joaçaba apontou a causa da morte por traumatismo craniano. Conforme o delegado José Sérgio de Castilho, a mãe disse que teria deixado o filho na sala aos cuidados do pai, por volta das 2h, e teria ido dormir. Por volta das 4h o jovem acordou a companheira dizendo que o filho não estava mais respirando. Ele disse que teria tentado reanimar a criança, mas não conseguiu. A jovem pediu socorro aos pais que residem nas proximidades, os quais levaram o neto ao hospital. O suspeito não quis acompanhar o socorro do filho. Ele foi preso pela Polícia Militar por volta das 6h30min na Vila Sete de Julho, quando ia com o pai até o hospital. O corpo do bebê foi enterrado no cemitério da Vila Sete de Julho na manhã desta segunda-feira em clima de forte comoção. Aislan Toldo divide cela com outros oito presos e Vanessa da Silva com outras cinco detentas no presídio regional de Joaçaba. Fonte: Evelin Serafini/ Michel Teixeira


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