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Presidente da ACIOC avalia gestão e mostra-se realista no desafiador ano de 2016

Presidente da ACIOC avalia gestão e mostra-se realista no desafiador ano de 2016

Éder Luiz

Éder Luiz

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Encerra no dia 1º de fevereiro de 2016, a gestão de Mircon Roberto Becker frente à Associação Comercial e Industrial do Oeste Catarinense (ACIOC). De acordo com o executivo, foram dois anos de muito trabalho e de importantes conquistas para a entidade e a região. “Foi um período bastante intenso, de grandes desafios, realizações, projetos executados e em andamento e ampliação do associativismo empresarial como fator preponderante no desenvolvimento das empresas e organizações. Sabemos que muito ainda precisa ser feito, mas as conquistas desse período nos fortaleceram na continuidade do crescimento firme e perene das empresas, da sociedade e da economia regional”, disse.

Uma das grandes comemorações desta gestão foi o aniversário de 75 anos da ACIOC e a realização da Feira de Inovação, Ciência e Tecnologia – GERA 2015 que aconteceu de 17 a 22 de setembro em Joaçaba. “Uma data única, marcante que mostrou a força e o potencial que a Associação Empresarial e as empresas da nossa região. Tivemos reconhecida satisfação  de todos os públicos, por realizar em Joaçaba uma Feira diferente com foco na inovação, ciência e tecnologia, a GERA 2015. Um evento que superou as expectativas e mostrou o potencial inovador que os nossos empresários possuem, além de fortalecer a instalação do Polo de Inovação Regional que está em fase de construção e vem para agregar, incentivar e promover inovação, novos negócios e ampliar os existentes no meio oeste de Santa Catarina”, explicou.

Infraestrutura de Transportes e Mobilidade Urbana são os principais entraves para o desenvolvimento da região

De acordo com Becker, o principal entrave para o desenvolvimento da região está na infraestrutura de transportes e na mobilidade urbana. “Promovemos e apoiamos diversos movimentos e, comemoramos algumas conquistas. Entre elas, a revitalização do Acesso Adolfo Ziguelli em Joaçaba. Obra que trouxe mais segurança para os usuários e uma sobrevida a Cidade Alta que possui um grande potencial de crescimento. Outra conquista é a possibilidade da reforma e ampliação do Aeroporto Santa Terezinha que está em fase adiantada e a expectativa é que se efetive em breve para impulsionarmos negócios, renda, atração de novas empresas, integração maior com nosso estado e o mundo por meio de maior agilidade na locomoção de empresários, profissionais, turistas e da comunidade em geral, afinal o Aeroporto beneficiará a todos”, afirmou.

O presidente da ACIOC foi enfático ao afirmar que apesar das conquistas, a entidade se mostra atenta à situação das rodovias estaduais e federais que cortam a região. “A situação e a manutenção básica das rodovias da região meio oeste dificulta e muito essa logística. Estamos lutando pela duplicação da BR 282, queremos mais agilidade na execução das obras de reforma e ampliação das rodovias estaduais e uma atenção maior dos poderes constituídos à nossa malha viária que é fundamental para melhorar a competitividade da produção e, principalmente, evitar perda de vidas”, acrescentou.

Contorno Viário entre Joaçaba, Herval d’Oeste e Luzerna é essencial

Mircon Becker afirmou que a construção do Contorno Viário entre os três municípios com ligação à BR 282 é fundamental para a região. “Atualmente, todas as cargas passam pela área central da nossa cidade de Joaçaba/Herval/Luzerna. A construção do Contorno Viário já está atrasada e considero ser um ponto chave para desafogarmos as nossas avenidas centrais, além de provocar direta e indiretamente o desenvolvimento de outras regiões dos três municípios abrangidos pela obra e impactar na mobilidade de todo o meio oeste. É, sem dúvida, uma grande necessidade e prioridade para a região e a ACIOC está lutando para que essa obra se concretize”, afirmou.

Região se destaca pelo potencial das empresas e das pessoas

“Nossa região é representativa para Santa Catarina devido a força de nossas empresas e entidades aqui existentes, como é o caso da ACIOC que está há 75 anos promovendo e incentivando o desenvolvimento da região, mas acima de tudo, tem um povo vibrante e dedicado que se destaca no cenário produtivo, no potencial intelectual, na garra e determinação, e diante de qualquer adversidade sempre está de cabeça erguida, para impulsionar e ditar um ritmo de desenvolvimento e crescimento”, disse.

Núcleos Empresariais da ACIOC se destacaram em sua gestão

“Atualmente, a ACIOC possui os Núcleos Jovem Empreendedor (NJE), de Profissionais da Área Contábil (NPC), de Recurso Humanos (NRH) e o Gestão pela Excelência (NGE) que tem como objetivo colaborar e incentivar o desenvolvimento das organizações da nossa região por meio do aperfeiçoamento dos líderes e de colaboradores, na troca e geração de informações, cursos, seminários e palestras distintas e que agregam valor pessoal e profissional para a empresa de cada participante”, explicou.

Preocupação é com o futuro existe, mas a perseverança precisa ser mais forte

Durante a entrevista, o presidente da ACIOC revelou sua preocupação com o futuro do Brasil, mas apontou a perseverança como preponderante à manutenção do crescimento. “O ano de 2016 será muito desafiador, nada de desânimo, afinal precisamos consumir e continuarmos acreditando em uma região mais forte e em um país mais estruturado, com empresas mais sustentáveis, livre da cultura da corrupção e que possamos retomar rapidamente a credibilidade e mais confiança no futuro”.

Saída do poder da Presidente da Republica e do Presidente da Câmara dos Deputados já passou da hora

“É uma mudança urgente. Os empresários, o povo, os investidores, a comunidade internacional perderam a credibilidade no Governo do Brasil devido à falta de confiança que o atual sistema de poder implantou no país. Não acreditamos mais em nada que o atual governo diz ou quer propor, então o que fazer? Seja por impeachment, renúncia ou perda dos direitos políticos, a Presidente da República e o Presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha, precisam deixar os seus cargos, pois eles não tem mais legitimidade, ou seja, crédito, capacidade de gestão, liderança e governança. No Brasil atual o descontentamento e a rejeição atingiram percentuais inaceitáveis, contribuindo com a desestruturação política e econômica de um país forte e pujante que fica à mercê do jogo de interesses pessoais e partidários, baseado num modelo de   política de gestão ultrapassado e fadada ao fracasso”, disse.

Mircon Becker reitera que a quantidade e o valor de impostos pagos e o retorno à comunidade é prova da ineficiência dos poderes. “Já pagamos R$ 2 trilhões de impostos em 2015, quase 37% do Produto Interno Bruto (PIB), e onde estão os resultados? Precisamos de planejamento, de um pacto federativo efetivo e atualizado a realidade cultural e empresarial brasileira e de líderes municipais, estaduais e federais engajados com as causas sociais, empresariais e ambientais que pensem e ajam acima de tudo, de forma integradora e honesta, no desenvolvimento do Brasil”, finalizou.

Fonte: Assessoria De comunicação Acioc 


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