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Joaçaba

Professor da Unoesc Joaçaba se destaca em publicação global sobre Doenças Inflamatórias Intestinais

O artigo reforça a necessidade de políticas de saúde pública ajustadas à realidade de cada região.

Luan

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O professor do curso de Medicina da Unoesc Joaçaba, Doutor Abel Botelho Quaresma, participou como coautor do estudo internacional “Global evolution of inflammatory bowel disease across epidemiologic stages”, publicado na Revista Nature no dia 30 de abril. A pesquisa foi liderada pelo Doutor Gilaad Kaplan, da Universidade de Calgary, e pela Doutora Siew Ng, da Universidade de Hong Kong, e também contou com o Doutor Paulo Gustavo Kotze, da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), como outro representante brasileiro entre os autores.

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O estudo investiga como as Doenças Inflamatórias Intestinais (DII), principalmente Doença de Crohn e a Retocolite Ulcerativa, deixaram de ser consideradas enfermidades restritas a países desenvolvidos, apresentando crescimento acentuado em nações emergentes. Os pesquisadores analisaram os dados globais, destacando as disparidades regionais, os desafios ambientais e a relevância do diagnóstico precoce. O artigo reforça a necessidade de políticas de saúde pública ajustadas à realidade de cada região, buscando prevenir, diagnosticar e tratar essas doenças que afetam milhões de pessoas no mundo todo.

Para pesquisadores de regiões afastadas dos grandes centros urbanos, como o interior de Santa Catarina, os desafios incluem menor infraestrutura laboratorial, acesso restrito a financiamentos e dificuldades em integrar redes globais de pesquisa. O professor da Unoesc enaltece que é preciso valer-se de resiliência, criatividade e uma rede colaborativa sólida para vencer as distâncias e a falta de recursos.

Para o Doutor Abel, esse reconhecimento internacional, fruto de uma colaboração multicêntrica, serve como inspiração para outros pesquisadores, mostrando que a excelência acadêmica é resultado de compromisso, dedicação e capacidade de estabelecer parcerias produtivas, independentemente da localização.

— Esse resultado nos motiva a seguir buscando inovação e evidencia que universidades do interior também podem participar de pesquisas científicas de alto nível. A conquista reflete não apenas o esforço individual do docente, mas o fortalecimento dos grupos de pesquisa regionais — enfatiza o professor.

Fonte: Assessoria de comunicação


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