Rei do Ovo, que tem granjas na região, vira notícia por caso inusitado
Ele vai processar lavandeira após suéter de mais de R$10 mil encolher.

O empresário Ricardo Castellar de Faria, de 50 anos, conhecido como o “Rei do Ovo” e dono de uma fortuna de mais de R$ 17 bilhões, e que tem granjas no Meio-Oeste catarinense, em Erval Velho, processou por danos morais uma lavanderia após a empresa ter encolhido acidentalmente um suéter de cashmere da marca italiana Loro Piana. Na ação, ele solicitou o ressarcimento do valor da peça, que na época da compra custava aproximadamente 2.373,48 dólares (cerca de R$ 13 mil, conforme a cotação atual).
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No documento, cujos trechos foram divulgados com exclusividade pela Piauí, a defesa do empresário explica que ele entregou o suéter para lavagem na lavanderia 5àsec, em Alphaville, na Grande São Paulo. No retorno, percebeu que a peça havia encolhido.
O suéter, confeccionado com lã de cabras da Mongólia, foi comprado em Nova York, nos Estados Unidos, e, segundo os advogados de Faria, o ocorrido lhe “infligiu injustamente” dor, mágoa e tristeza. Nas fotos anexadas ao processo, ele aparece vestindo o suéter verde-claro, que está visivelmente apertado e com o comprimento reduzido. Com base nesses fatos, ele solicitou que o valor da indenização não fosse "inferior a R$ 5 mil.
A lavanderia explicou não ter conseguido avaliar os danos no suéter, visto que Faria não o cedeu para uma perícia. “A ré, em síntese, alega que o autor não autorizou a retenção do vestuário para análise”, aponta o documento. “Infelizmente, o mundo não gira em torno do umbigo do requerente”.
Aberta desde junho de 2023, a decisão, à qual o Terra teve acesso, saiu em junho deste ano a favor de Faria. A juíza da Comarca de Barueri, Fabiana Tsuchiya, determinou que a empresa pagasse a peça, mas rejeitou a indenização por dano moral. “Não vislumbro a dor ou forte abalo psíquico”, disse a magistrada, afirmando que o ocorrido foi um “mero aborrecimento”.
A 5àsec pediu para parcelar o valor, dando 30% de entrada e o restante em seis meses.
O empresário, que possui uma fortuna de R$ 17,4 bilhões, segundo a Forbes, ficou conhecido após ter afirmado, em uma entrevista à Folha de S.Paulo, que as pessoas não querem trabalhar porque estão "viciadas no Bolsa Família".
Fonte: Terra.com
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