Réveillon: Bombeiros Voluntários repassam orientações sobre o manuseio de foguetes, fogos e rojões
Muitas pessoas comprar artefatos para as festas em família. Cuidados na hora da queima podem evitar acidentes.

O Réveillon se aproxima e uma das atrações da festa da “virada” é a queima de fogos de artifício. Os foguetes e rojões também são bastante utilizados entre a despedida de um ano e a chegada do outro. Porém, é preciso ter cautela ao manusear os artefatos, para que acidentes sejam evitados.
Muitas eventos, que são organizadas por Prefeituras, empresas, campings, balneários e clubes, por exemplo, contam com equipes especializadas para fazer a queima dos fogos. Porém, também é comum as pessoas comprarem por conta para as festas familiares.
O comandante dos Bombeiros Voluntários de Concórdia, Alexandre Grolli, lembrou dos cuidados que as pessoas precisam ter para evitar incêndios e demais acidentes. “Ao soltar os foguetes, rojões ou fogos, as pessoas precisam estar atentas para não se machucarem e para não machucar os outros. Nossa orientação é para que façam isso em locais apropriados, ou seja, sem movimentação e longe de casas, prédios, veículos, de redes de energia elétrica e de outras pessoas, principalmente de crianças”, alertou. “Algumas pessoas ainda insistem em soltar foguetes segurando o artefato. Não faça isso, prenda a base e tome distância”, ressaltou.
Outra dica importante, segundo Grolli, é avaliar as condições do material comprado. “Verifique se a caixa do artefato está bem lacrada, se não está amassada ou rasgada e se tem procedência, para ter certeza de que o produto não está danificado. Já atendemos casos onde o artefato falhou e explodiu na mão da pessoa”, contou. “Outra ação importante é solicitar ao vendedor todas as orientações de manuseio. Elas também estão descritas nas caixas”, destacou o bombeiro.
O comandante ainda lembrou dos principais acidentes causados por fogos em eventos de Réveillon. “Além de incêndios, o manuseio de forma errada pode causar queimaduras nas mãos e em outras partes do corpo. Também há casos onde a mão é dilacerada e isso pode provocar amputação. Outra situação comum é a de problemas no ouvido, em função do estampido”, registrou Alexandre.
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