Santa Catarina se torna 5º maior polo de tecnologia; oeste do estado concentra 10% das empresas
Descubra como Santa Catarina se tornou um polo de tecnologia com crescimento de 40% nos últimos cinco anos.
O estado de Santa Catarina se tornou o 5º maior polo de tecnologia do Brasil, segundo estudo divulgado durante o evento Startup Summit, realizado em Florianópolis.
O dado coloca o estado atrás apenas de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Paraná como os estados com maior faturamento originado por empresas de tecnologia.
Crescimento de 40% em 5 anos e crescimento de empresas
Nos últimos 5 anos, o estado de Santa Catarina registrou um crescimento de mais de 40% do faturamento do seu mercado de tecnologia, chegando a R$42,5 bilhões anuais gerados por aqui.
Só em 2024, o segmento cresceu 11%, acima da média nacional, que foi de 7,7%. Nos últimos 5 anos, o segmento aumentou sua participação no PIB nacional em 15,7% e, agora, representa 7,75% de todo o PIB estadual.
Parte desse aumento de faturamento veio acompanhada de um maior crescimento de empresas do setor. No último ano, Santa Catarina registrou uma alta geral de 6,2% no número de firmas de tecnologia.
Tecnologia que protege quase todo o sistema digital brasileiro
O mercado tecnológico de Santa Catarina é composto por empresas que atuam em diversos subnichos. Um dos que se destacam é o de segurança digital. Afinal, uma única empresa catarinense atende 90% de toda a polícia judiciária nacional nessa área.
Esse é um mercado composto por tecnologias que ajudam empresas e usuários a se sentirem mais seguros, com recursos usados para proteção e segurança de dados.
Tecnologias desse gênero são usadas nos mais diferentes tipos de produtos e experiências, do entretenimento à comunicação e até na alimentação.
Um exemplo é o uso de ferramentas do tipo em plataformas de aposta online, especialmente aqueles com jogos de caça-níquel e outros títulos. As tecnologias de segurança digital garantem que as plataformas são protegidas e os usuários podem jogar em games sem risco a seus dados.
Ainda existem outras aplicações para tecnologias do tipo, desde a proteção de alimentos até o rastreamento verificável da produção agrícola. Dessa forma, as tecnologias digitais catarinenses ajudam a proteger o brasileiro em muitos aspectos.
Indo além da “Ilha do Silício”
Florianópolis ganhou, há algum tempo, o apelido carinhoso e cada vez mais preciso de “Ilha do Silício”, inspirado no “Vale do Silício” americano. É fácil entender o porquê: a capital catarinense abriga centenas de startups, incubadoras, hubs de inovação e empresas consolidadas que exportam tecnologia para o Brasil inteiro e também para o exterior.
É um ecossistema que nasceu da combinação de universidades fortes, qualidade de vida e um espírito empreendedor que parece fazer parte do DNA da cidade.
No entanto, a capital não é o único lugar do estado onde as empresas de tecnologia estão. Há vida tecnológica em outros pontos e o oeste catarinense surge como outro expoente
Para se ter uma ideia, cerca de 10,6% das empresas de tecnologia do estado estão no oeste catarinense. Dentre os anos de 2015 e 2019, a região foi a que mais cresceu seu percentual no estado: um aumento de 27,7% no número de firmas.
Ou seja, Florianópolis pode ser a vitrine, mas o crescimento tecnológico vem do conjunto. Da força de um estado inteiro se destaca em nível nacional por ser um grande polo de tecnologia. E, nesse contexto, o oeste de Santa Catarina aparece como um dos motores desse avanço.
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