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Foto: Jonatã Rocha/SecomGOVSC
Economia

SC lidera no país com as menores taxas de pobreza e extrema pobreza, aponta IBGE

Estado reduziu indicadores sociais em 2024 e mantém renda média acima da nacional

Luan

Luan

Foto: Jonatã Rocha/SecomGOVSC

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Santa Catarina voltou a se destacar no cenário nacional ao registrar, em 2024, as menores taxas de pobreza e extrema pobreza entre todas as unidades da federação. Segundo dados divulgados pelo IBGE nesta quarta-feira (3), apenas 8% dos catarinenses vivem em situação de pobreza e 1,2% em extrema pobreza, índices bem inferiores à média brasileira, que é de 23,1% e 3,5%, respectivamente.

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Além de liderar o ranking, o estado também apresentou melhora em relação ao ano anterior. Entre 2023 e 2024, a proporção de pessoas na pobreza caiu de 11,5% para 8%, enquanto a extrema pobreza recuou de 1,4% para 1,2%. O avanço acompanha outros resultados positivos da economia catarinense, como a taxa de desemprego mais baixa do país, atualmente em 2,3%, e um crescimento do PIB acima do nacional.

Para o governador Jorginho Mello, os números refletem políticas voltadas ao estímulo econômico e ao fortalecimento do setor produtivo. Ele afirma que a geração de empregos tem sido decisiva para o resultado: “Emprego é a melhor política social. Quando o governo apoia quem produz, surgem novas oportunidades e toda a população é beneficiada”, destacou.

Renda média acima da brasileira

O levantamento do IBGE também revelou que Santa Catarina possui o terceiro maior rendimento domiciliar per capita do Brasil, com média de R$ 2.552. O valor é 26,5% superior ao registrado nacionalmente (R$ 2.017). Apenas o Distrito Federal (R$ 3.281) e São Paulo (R$ 2.582) aparecem à frente.

De acordo com o secretário de Indústria, Comércio e Serviços, Silvio Dreveck, o bom desempenho está ligado à força da indústria catarinense, que lidera a geração de empregos formais no estado. “Setores industriais pedem maior qualificação e pagam melhores salários, o que impulsiona a economia como um todo”, explicou.

Como o IBGE calcula pobreza e extrema pobreza

A classificação considera o rendimento domiciliar per capita. São incluídas:

  • Pobreza: pessoas com renda inferior a US$ 6,85 por dia (cerca de R$ 36,30/dia ou R$ 1.089/mês).
  • Extrema pobreza: indivíduos com renda menor que US$ 2,15 por dia (aproximadamente R$ 11,40/dia ou R$ 342/mês).

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