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Trilhas off road: Um amor de pai pra filho

Era 1999 quando José Andrade Junior, mais conhecido como Junior, adquiriu seu primeiro Jeep Willys 1962.

Éder Luiz

Éder Luiz

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Era 1999 quando José Andrade Junior, mais conhecido como Junior, adquiriu seu primeiro Jeep Willys 1962. Ele nem imaginava que com o passar dos anos ensinaria o amor pelos carros e pelo mundo off road para seu filho, Bernardo, de 10 anos. Atualmente, pai e filho competem juntos, como piloto e navegador, na Copa Scherer 4×4 Carbon Free.

Depois do Jeep 1962, Junior ainda adquiriu mais dois Jeeps, 1953 e 1964. Com o nascimento de Bernardo buscou um carro mais seguro internamente, e então comprou seu primeiro Troller. Com apenas três anos, Bernardo já frequentava provas e participava abrindo e fechando trilhas. “Percebi que o Bernardo tinha interesse pelo esporte porque quando chegavam os finais de semana, o Bernardo me dizia: pai vamos pro mato abrir trilha?  Eu ficava muito feliz, pois ele estava com o mesmo prazer pelo esporte que eu, curtindo natureza e adrenalina”, relembra Junior.

Bernardo já foi navegador em três provas. “Em São Bento do Sul foi a primeira, ficamos em segundo lugar sem aparelhos, somente por auxilio de planilha. Já na Copa Scherer de Videira foi a segunda vez que ele navegou e primeira com auxílio de aparelhos, onde ficamos em terceiro lugar. E a prova mais recente foi em Luzerna, no final de julho”, conta Junior.

Com um Troller 2016, pai e filho são parceiros dentro e fora do carro. “Nossa relação dentro do Troller é de competidores, um exigindo o máximo do outro. Mas fora somos pai e filho, um maior amigo do outro, com todo amor e carinho”.

Além de competir em provas 4×4, Junior e Bernardo, que moram em Piratuba, também pescam e andam de bicicleta juntos. “Quando estou com meu filho em uma competição a felicidade é enorme, pois tudo que um pai quer é amar e ser amado e poder se divertir junto com seu filho, em um esporte sadio”, comenta e ainda aconselha, “Pais, aproveitem o máximo do tempo com seus filhos pois eles crescem, as atitudes mudam e quando menos percebemos não são mais aquelas crianças e sim, adolescentes, jovens que se inspiram em todas as nossas atitudes. Sempre ensinei pro meu filho que sou seu melhor amigo e ele é meu melhor amigo, e isto já diz muito pro coração dele”.

Texto: Carla Dildey Fotos: Arquivo pessoal e Flávio Brasil 


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