Jefferson Botega / Agencia RBS
A forte chuva que atinge o Rio Grande do Sul afetou 461 dos 497 municípios do Estado e causou mais de uma centena de mortes. O desastre climático ainda afetou o fornecimento de água tratada e de energia elétrica em centenas de milhares de imóveis. A chuva também levou o Guaíba ao maior nível já registrado: 5m35cm no Cais Mauá, no Centro Histórico de Porto Alegre.
Conforme o boletim mais recente da Defesa Civil estadual, divulgado ao meio-dia desta sexta-feira (17), a chuva causou 154 mortes. Mesmo número em relação aos dados da atualização feita às 9h desta sexta.
Pelo menos 806 pessoas se feriram. Há registro de 98 desaparecidos. O Rio Grande do SUl tem 540.192 mil desalojados e 78,1 mil pessoas em abrigos.
As medições do nível do Guaíba são realizadas de hora em hora, conforme divulgação da Defesa Civil estadual. O dado mais recente, das 11h15min desta sexta-feira (17), mostra que o nível chegou 4m69cm. O registro mais alto foi de 5m35cm, às 5h30min do dia 5.
O boletim mais recente da Corsan informa 117,5 mil clientes sem abastecimento de água. Em Porto Alegre, o Departamento Municipal de Água e Esgotos (Dmae) relata que uma estação de tratamento de água (ETA) segue com operações suspensas, a ETA das Ilhas. As outras ETAs da cidade estão operando com capacidade reduzida.
A CEEE Equatorial informa que 116 mil clientes estão sem energia em sua área de concessão. Desses, 109 mil estão desligados por segurança, devido a áreas alagadas e atendendo a solicitações da Defesa Civil, do Corpo de Bombeiros e das prefeituras. Em Porto Alegre são 76 mil clientes nessas condições.
Na área da RGE, 117,4 mil clientes estão sem energia. A maioria desses clientes estão em áreas alagadas ou em locais com impedimento de acesso das equipes. As regiões mais afetadas são Metropolitana (63,8 mil), Vale dos Sinos (32,2 mil), Vale do Taquari (10,6 mil) e Vale do Rio Pardo (5,9 mil).
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