Vídeo mostra a queda de helicóptero sequestrado em Joinville
Vídeo mostra a queda de helicóptero sequestrado em Joinville

Uma câmera de segurança registrou a queda do helicóptero sequestrado que deixou três pessoas mortas em Joinville, no Norte catarinense, na tarde de quinta-feira (8). Três pessoas morreram e uma ficou gravemente ferida. O acidente foi no bairro Paranaguamirim, na Zona Sul da cidade. A Polícia Federal investiga o caso, por se tratar de crime cometido a bordo de aeronave.
A aeronave com quatro pessoas a bordo foi sequestrada em Penha, a 70 km de Joinville, caiu numa rua e pegou fogo depois. Uma das suspeitas da polícia é de que o helicóptero pudesse ser usado no resgate de um preso. O local da queda fica a 2 km de um presídio. A aeronave com o prefixo PR HBB, modelo BELL 206, era da empresa Avalon Táxi-aéreo e fazia normalmente voos panorâmicos na cidade de Penha. Dois dos quatro ocupantes da aeronave são suspeitos de realizarem o sequestro. Funcionários da Avalon disseram à PF que dois homens contrataram, na véspera do acidente, um sobrevoo de 50 minutos numa área que seria de propriedade deles em Joinville e, depois, retornar para Penha. A dupla pagou R$ 3,1 mil em dinheiro, conforme a empresa. Segundo a Polícia Civil, que iniciou as investigações antes que a PF assumisse o caso, após a decolagem o piloto emitiu à seda da Avalon, em Curitiba (PR), um código de que o helicóptero tinha sido sequestrada. As vítimas da tripulação são o piloto Antônio Mário Franco Aguiar, de 56 anos, que morava em Curitiba (PR), e o auxiliar de pista Bruno Siqueira, de 21 anos, que vivia em Penha. O outro passageiro ainda não foi identificado. Perto do local da queda foram encontrados um revólver e uma pistola 9mm, que de acordo com a Polícia Militar, está registrada em nome das Forças Armadas do Paraguai. Testemunhas disseram à PM que chegaram a ouvir tiros enquanto a aeronave ainda estava no ar. Mas, conforme a Polícia Civil, só a perícia poderá chegar à conclusão se houve disparo. Vítima Filho caçula de um comerciante e de uma dona de casa, Bruno Siqueira trabalhava havia cinco meses como auxiliar de pista. A família mora em Penha. Um primo dele, que também é funcionário da Avalon, contou à família que Bruno aproveitou que havia um lugar no helicóptero para poder voar e que, na pista, os dois suspeitos não levantaram suspeitas. "Ele morreu fazendo realmente o que era o sonho dele", disse Ketlyn Francisco Severino. Fonte: G1
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