Presença Ilustre

A escritora Marina Colasanti nasceu em Asmara, na África.

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A escritora Marina Colasanti nasceu em Asmara, na África. Seguiu para a Itália e, desde 1948 mora no Brasil. Já escreveu 33 livros, entre ensaios, contos e obras infanto-juvenis. Em 1994 ganhou dois prêmios Jabuti, uma das mais altas honrarias a escritores nacionais, com os livros “Rota de colisão”, e “Ana Z, aonde vai você?”. Em 2010 voltou a receber o Prêmio Jabuti pelo livro “Passageira em trânsito”. A escritora também exerceu intensa atividade jornalística.

Por essa rica história, Marina Colasanti foi a escolhida para participar da abertura da feira do livro de Joaçaba. Sua presença bastou para atrair um número maior de jovens leitores, que inclusive prestaram uma homenagem a escritora. As estudantes Adriana Carminati e Rafaela Lunardi, de Lacerdópolis, apresentaram contos da escritora no palco da feira. Elas aproveitaram também para pedir autógrafos nos livros que inspiraram a apresentação. “Aprendemos a gostar dos livros da Marina nas aulas em nossa escola. Fomos incentivadas pelos professores a conhecer as obras e adoramos”. Contou Adriana. A autora fez questão de atender os fãs, especialmente por que acredita que esse seja um importante gesto para quem escreve livros. “A maioria dos escritores faz muito este tipo de participação em feiras. É importante trabalhar com o público, já que temos o dever de batalhar pela leitura”. Marina Colasanti é casada com Afonso Romano de Santana, que foi diretor da Biblioteca Nacional no Rio de Janeiro. Como ela também é ligada aos livros desde muito cedo, a leitura cresceu naturalmente em casa. Mas o que dizer de quem não tem este hábito no dia a dia? A escritora diz que mesmo hoje, onde outros meios estão disponíveis a população, é um erro dizer que existem menos leitores. “É um equivoco muito grande falar que temos menos leitores do que em outras épocas. Houve um tempo em que somente a elite lia. Atualmente os livros estão mais acessíveis a maioria da população. Por isso o número de leitores aumentou muito e temos que suprir toda essa procura”. A escritora revelou que ser escritor é algo difícil, pois requer um envolvimento constante para que novas ideias possam ser concebidas “É muito difícil escrever. A função ocupa a totalidade da vida. Nunca estou de férias, pois estou sempre prestando atenção em tudo. É um empenho a vida toda. É diferente, por exemplo, de um cantor, que pode passar a vida inteira cantando as mesmas músicas de sucesso. No nosso caso temos que criar sempre e trazer novidades a cada obra”. Ao final da conversa Marina ainda deixou um valioso comentário para quem também tem a função de formar leitores, os professores. “É importante que se diga que só faz aluno leitor o professor que gosta da leitura e que seja um leitor”.

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