Reviravolta? Suposto duplo homicídio pode não ter uma segunda vítima; entenda
O autor confesso disse ter matado a companheira e o amante dela, no entanto algumas informações ainda estão sob apuração.
A Dpcami (Delegacia de Proteção à criança, adolescente, mulher e idoso), está à frente das investigações pelo desaparecimento e possível assassinato da advogada Karize Fagundes, de 33 anos. O crime é apontado como feminicídio e o autor confesso foi preso em Guaíra no Paraná, quando fugia. O corpo da vítima não foi encontrado. Apesar do homem ter dito que matou duas pessoas, a Polícia Civil não confirma essa informação.
De acordo com o delegado Marcelo Colaço, várias diligências e perícias já foram feitas ao longo desta segunda-feira, inclusive na casa onde teria ocorrido o crime. Ele confirma também que após a prisão do autor, na cidade de Guaíra/PR, foram encontrados no carro dele objetos pessoais da suposta vítima (já que ainda não há corpo), além de uma faca e manchas de sangue em alguns dos objetos.
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Diante dos elementos e da troca de informações entre os delegados de Caçador e Guaíra, está sendo lavrado o auto de prisão em flagrante do envolvido. “Temos elementos fundados do crime e a investigação agora segue”, ressalta.
A outra vítima
O áudio apresentado por amigos do autor do crime para a Polícia Militar, dá conta de que o envolvido teria assassinado um suposto amante de sua companheira. Mas a Polícia Civil diz que ainda não possui confirmação de uma segunda vítima.
“É lógico que trabalhamos com todas as linhas de investigação, mas até o momento não temos a confirmação. Esse áudio ainda está em análise por estar incompleto. Estamos investigando a eventual participação desta pessoa que também seria vítima. Um dos trabalhos é a localização do eventual corpo ou dois corpos, e isso será feito com base nos equipamentos apreendidos que ainda estão em Guaíra e serão trazidos. E além de outros elementos, como as oitivas de amigos e pessoas próximas para que possamos ter mais elementos. O suspeito foi ouvido em Guaíra e fez jus ao direito de permanecer em silêncio”, resume o delegado.