Advogado afirma que prisão de sindicalista foi ilegal
O advogado que representa o sindicalista preso em Joaçaba no último dia 12 deste mês afirmou ao Portal Éder Luiz.

O advogado que representa o sindicalista preso em Joaçaba no último dia 12 deste mês afirmou ao Portal Éder Luiz.com que a prisão de seu cliente foi ilegal. Francisco Assis de Lima disse que ele não poderia ter sido preso pelo fato de não comparecer as audiências que apuravam dois crimes, corrupção de menores e incêndio criminoso.
Pelo documento enviado por e-mail a redação, o que teria acontecido seria o fato de um menor ter ateado fogo no veículo de uma terceira pessoa, que tinha ligação profissional com o réu. A ação apura justamente se teria sido a mando do sindicalista, fato negado por ele e por seu advogado. “No dia do incêndio meu cliente nem mesmo estava na cidade. Existem documentos que comprovam a ida dele a Florianópolis”. O Ministério Público solicitou por falta de provas o arquivamento do processo envolvendo o menor. O advogado do sindicalista acredita que este será o mesmo destino do processo de incêndio, já que o menor, que era a única testemunha do fato, não confirmou a ação, bem como as únicas testemunhas de acusação são a vítima, seu pai, sua esposa e um outro ex-empregado que também acionou a empresa do sindicalista na justiça do trabalho. Todos seus desafetos. Sobre o fato da prisão ter sido ilegal, Francisco Assis de Lima afirma que o fato de seu cliente não comparecer as audiências, motivo da prisão, não é crime. “Ele já havia sido citado por edital e não estava obrigado a comparecer as audiências. Desta forma, deveria ter sido julgado a revelia e depois sim, se condenado, preso. Mas não da forma como aconteceu”. O sindicalista disse ainda que teria sido vítima de furto de dois veículos por parte da vítima que o acusa, além de extorsão.
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