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Aposentado faz adaptação em bicicleta para levar papagaio passear

Há 25 anos o caminhoneiro aposentado, Altemio Mazutti (69) tem um papagaio que para a família dele, é como um filho.

Éder Luiz

Éder Luiz

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Há 25 anos o caminhoneiro aposentado, Altemio Mazutti (69) tem um papagaio que para a família dele, é como um filho. Morador da Rua Guilherme Malane, no centro de Pinheiro Preto, no meio-oeste, Altemio disse que o pássaro, que na verdade é uma fêmea apareceu em frente a sua casa, e como ali sempre teve carinho e alimento, nunca mais foi embora. “A gente estava em casa, de repente o Rico veio voando e se sentou em um portão. Demos comida e muito carinho, e ele nunca mais saiu daqui. Já faz parte da família, é como um filho”, explica.

Como o aposentado sofre de diabetes e precisa fazer exercícios, a bicicleta foi uma forma encontrada para se exercitar e ainda serve como meio de locomoção para ir ao banco, farmácia, posto de saúde, onde geralmente, Rico sempre esta por perto. “Tive que colocar um poleiro na minha bicicleta, por que quando eu saio o Rico sempre ficava me chamando, como gostamos muito dele, para onde eu vou, o Rico está junto”, comenta o aposentado. Para dar aquela volta pela cidade, Rico está sempre disposto. Quando Altemio vai ao banco, por exemplo, o papagaio é primeiro a subir na bicicleta. “Vou ao banco e o Rico não cai, se equilibra, mas tem que esperar do lado de fora. O mais engraçado que quando estou lá dentro (na agência), ele desce da bicicleta e me espera na porta. Não tem quem não goste dele”, diz. Amélia Mazutti (74), esposa de Altemio, também considera Rico como um filho e quando bate a fome, lá vai o papagaio cobrar comida. “Quando o Rico está com fome, e o meu marido não está em casa, à gente ainda acha muito engraçado ele pedir biscoito ou sementes de girassol. Ele fala assim, Rico, fome, mamãe, papai e tem muita gente que não acredita”, comenta Amélia. O único problema são os móveis, as cadeiras de palha, o Rico bica tudo. “Às vezes ele acha que está em alguma floresta, não sei, mas só pode, por que fica pulando por tudo. Mas a gente curte esse papagaio”, diz. Rico não tem preço Perguntado se alguém já tem teria oferecido algum valor pelo pássaro, o aposentado contou que esse assunto não é bem visto na família. “Um dia estava no centro e um viajante me ofereceu R$ 5 mil pelo Rico, voltei para casa e contei para todos e tive uma resposta que nunca esperava. Você pode vender até o Rico, mas já faz as malas também”, explica Altemio. O que mais chama a atenção quando os dois estão percorrendo as ruas do município é quanto mais velocidade o aposentado atinge com sua bicicleta, parece que o pássaro gosta de sentir o vento. “Tem vezes que quando eu desço um morro e estou mais veloz e abre as asas como se estivesse querendo voar”, comenta. Espécie O papagaio, também conhecido como louro, ajeru, ajuru, jeru e juru, é uma das muitas aves pertencentes à ordem dos Psitaciformes, família Psittacidae, principalmente do gênero Amazona.


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