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Assassinato de Cátia Bessegato completa dois anos

O assassinato da estudante gaúcha Cátia Bessegato, na época com 23 anos, completa dois anos nesta terça-feira, dia 24.

Éder Luiz

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O assassinato da estudante gaúcha Cátia Bessegato, na época com 23 anos, completa dois anos nesta terça-feira, dia 24. O crime aconteceu no dia 24 de abril de 2010, na rua Ângelo Scarpeta, bairro Cruzeiro do Sul, em Joaçaba. Cátia foi encontrada morta no apartamento que morava, o corpo apresentava quatro perfurações causadas por golpes de faca. A jovem estava sozinha em casa no momento em que o fato aconteceu. Ela morava com o namorado, Junior Piovesan, que segundo testemunhas estava em uma festa na hora do crime.

Um andarilho, que foi visto nas proximidades do prédio, chegou ser preso sob a suspeita de ter cometido o crime, mas foi liberado poucos dias depois por falta de provas. As suspeitas então recaíram sobre o namorado dela. Junior Piovesan foi então apontado pela polícia como o principal suspeito do crime. A Polícia Civil apurou na época que Junior teria manuseado a faca usada para matar Cátia, logo após ter encontrado o corpo. O fato teria sido presenciado por uma testemunha.Após as investigações ele foi preso na casa dos pais, em São João da Urtiga, Rio Grande do Sul, e ficou detido por dois meses, mas teve a prisão temporária revogada a pedido do Ministério Público, já que novas investigações foram solicitadas. O jovem permanece em liberdade desde então. O promotor Protásio Campos Neto, que trabalha no caso, informou ao Éder Luiz.com que não existem novidades sobre as investigações e nem novas provas que possam esclarecer quem teria matado a jovem, mas segundo ele, os indícios mais fortes ainda recaem sobre Júnior, que negou a autoria. Outro problema é a falta de uma testemunha que tenha presenciado o fato. Ao longo do processo o promotor também ofereceu denúncia contra o pai do suspeito por coação de testemunhas, Júnior também responde pelo crime. Ambos teriam forçado testemunhas a mudarem algumas versões diante da autoridade policial. O processo ainda não foi concluído e a demora se dá, segundo o promotor, pelo fato de que muitas pessoas tiveram que ser ouvidas em outras comarcas e muitas vezes não foram encontradas, o que toma tempo para o andamento. A família de Cátia cobra respostas da justiça e espera que o culpado seja punido. O pai, Carlinhos Bessegato, muito emocionado, falou em entrevista a Rádio Líder de Herval d´Oeste que só restaram as lembranças da filha. "A única coisa que a gente tinha na vida era ela. A gente só espera que a justiça seja feita, mas a justiça não faz nada". O pai disse ainda que neste período Junior não manteve contato. " Não posso culpar ninguém por que eu não sou nada na vida". Disse ele. Cátia Bessegato cursava enfermagem na Unoesc em Joaçaba. Ela e Junior estavam há pouco tempo morando em Joaçaba.


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