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Atendimentos na emergência do HUST geram reclamações

O Hospital Universitário Santa Terezinha, (HUST), está sendo alvo de muitas reclamações e acusações.

Éder Luiz

Éder Luiz

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O Hospital Universitário Santa Terezinha, (HUST), está sendo alvo de muitas reclamações e acusações. A maioria diz respeito a boatos sobre mau atendimento, ou a demora nos serviços prestados de urgência e emergência.

Segundo a Gerente Regional de Saúde, Ivanice Peccim, não há nada de concreto nas acusações. “Temos uma reunião marcada para a próxima quinta-feira (1º) com a diretoria do HUST, mas para tratar da gestão do hospital. Em momento algum cogitamos afastar alguém ou cobrar algo do hospital quanto a esses supostos maus atendimentos, ou vítimas que houve nesse período, até porque nenhuma reclamação foi oficializada, são somente boatos que estão rolando pela cidade, ninguém tem nada de concreto que evidencie problemas no atendimento do hospital”, diz. O HUST está trabalhando com um sistema novo de atendimento na emergência, previsto pelo Sistema Único de Saúde (SUS), de classificação de risco. O sistema é uma pré-consulta do paciente que permite saber a gravidade do problema do paciente. Através do sistema é possível identificar rapidamente quais os casos que são riscos de morte, quais podem se tornar e os que não correm risco nenhum, dentro dessa margem é possível propor tempo suficiente para cada paciente ser atendido. Contudo, ainda são vários os atendimentos realizados pela emergência do hospital que poderiam muitas vezes ser tratados em casa, ou nos postos de saúde do município. “Esse sistema vem funcionando em alguns hospitais grandes em outros estados e facilita no encaminhamento do paciente com o máximo de urgência em casos mais graves. Quando iniciei meus trabalhos junto ao hospital em 2000 tínhamos vinte médicos, hoje temos apenas oito, e a demanda de pacientes que atendemos diariamente é muito maior. Precisamos claro reavaliar os erros, melhorar os serviços, mas não temos acesso ao quadro funcional do hospital e muito menos o direito de afastar alguém por negligência sem ter provas de que realmente é culpa do médico, ou do atendimento”, afirma Peccim. A emergência do HUST atende diariamente, cerca de 160 consultas de pessoas pertencentes a vários municípios da microrregião. São em torno de sete consultas por hora, o que demanda de mais profissionais qualificados para realizar os atendimentos. “Nosso maior problema, é com a conscientização das pessoas que não entendem que a emergência não é para atender crianças com febre, ou uma pessoa que cortou o dedo, ou está com dor de cabeça, com esses atendimentos simples, acabamos tendo alta demanda de pacientes e isso não será mudado pela gestão do hospital, ou por novos modelos de gestão, mas sim, pela conscientização das pessoas. A população precisa entender que há casos que não diz respeito ao atendimento dos serviços da emergência”, finaliza Ivanice. Os boatos que rondam a cidade em torno de algumas mortes que ocorreram nos últimos dias não tem fatos concretos, ou documentados. Como esclarecido pela Gerente Regional de Saúde, Ivanice Peccim, nenhuma reclamação foi oficializada e nenhuma prova há de que houve erro médico, ou demora nos atendimentos.


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