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Aumento no número de vereadores em Capinzal

Entidades de Capinzal estão mobilizadas contra uma proposta de aumentar o número de vereadores das atuais 9 cadeiras para 11.

Éder Luiz

Éder Luiz

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Entidades de Capinzal estão mobilizadas contra uma proposta de aumentar o número de vereadores das atuais 9 cadeiras para 11. Para que isso aconteça a votação tem que ser realizada nesta legislatura e o número passaria a valer em 2017, mas a resistência da população é grande, assim como foi em vários municípios onde houve aumento e naqueles em que a pressão popular conseguiu barrar a iniciativa.

O Éder Luiz.com recebeu manifestações através de uma carta assinada por várias entidades de Capinzal, que se mostram contrárias a proposta. Parte do manifesto está descrito abaixo: Na casa Legislativa de Capinzal está tramitando Proposta de Emenda à Lei Orgânica nº 02, cujo objetivo é alterar o art. 12, da Lei Orgânica do Município de Capinzal, para efeito de fixar a composição da Câmara Municipal e aumentando de 09 (nove) para 11 (onze) o número de vereadores, para a legislatura que inicia a partir de 2017. As entidades subscritas neste documento, acreditam que os funcionários da casa do povo, mais conhecidos como vereadores, devem conhecer às carências que permeiam os setores da saúde, da educação, de transporte, de segurança, do lazer e, principalmente do respeito aos cidadãos que os elegeram, para representá-los. E, sabedores disso, invés de gastar recursos públicos com cargos eletivos desnecessários, deveriam destiná-los ao atendimento à população trabalhadora e necessitada. A Câmara revelou algo que muitos de nós ainda resistíamos em acreditar: existe uma oposição que domina, que dificulta, que retarda qualquer votação, por mais simples que seja o projeto e uma bancada de governo inerte, que vota na base do cordeirinho. No entanto, as mesmas dificuldades e entraves não são encontrados quando a matéria trata de interesses dos nobres vereadores. Caso em evidencia é a Proposta de Emenda à Lei Orgânica nº 02, que em velocidade meteórica e na surdina foi apresentada, aprovada em primeiro turno e está prestes a ser aprovada em segundo turno. Isto é, existem nove vereadores que exercem seus mandatos cegamente, guiados pelo calor das pretensões de uma gestão de incoerência. Há poucos dias ouvimos vereadores discursando inflamados contra o Executivo, apontando que este estaria gastando de forma excessiva com a folha de pagamento. Agora, na contra mão, o Legislativo se empenha, de forma agressiva, para a aprovação de uma emenda à Lei Orgânica, que não mais trará do que aumento na folha do Legislativo, onerando ainda mais os cofres públicos, gastando com a máquina administrativa, reduzindo a capacidade de investimento. É um contra senso! Não estão governando para o povo. Estão governando olhando para um horizonte político que inicia na campanha de 2016. Para além disso, nenhuma explicação plausível foi dada sobre a famigerada proposta de emenda à Lei Orgânica Municipal. O Presidente da Casa Legislativa manifesta-se de forma impositiva afirmando que vai aprovar o projeto a qualquer custo, independente do que pensa a sociedade e os eleitores que o elegeram, revelando, escancaradamente, sua prática ditatorial. Emblemático. Representa, inequivocamente, a intenção de si mesmo, de seus pares e dos políticos que sobre ele (presidente) exercem influência, perante os cidadãos capinzalenses. Passar por cima, atropelar, fazer o que bem entender. Faz pronunciamento em rádio, cheio de desculpas esfarrapadas, tentando convencer, justificar o injustificável, querendo transformar os atuais vereadores em heróis do futuro por conseguirem aumentar o número de cadeiras na Casa. Diz que a atual legislatura está pensando grande. Pensar grande, senhor presidente, é apresentar projetos que envolvam toda a sociedade, que desenvolva a economia do município; pensar grande é buscar investimentos junto à iniciativa privada, trazer investidores capazes de mudar positivamente o panorama econômico e social do município; pensar grande é otimizar os poucos recursos disponíveis; produzir mais com menos; pensar grande é reduzir os custos correntes e aumentar os investimentos, algo que não se tem visto na atual legislatura. Pensar grande, senhor presidente, não é aumentar o número de cadeiras, mas a qualidade das cadeiras. Os custos básicos aos contribuintes, não são os R$ 80.000,00 (oitenta mil) por ano que foram anunciados pelo presidente da Câmara. Com essa investida dos atuais vereadores, em valores atuais, numa legislatura, ultrapassam aos R$ 400.000,00 (quatrocentos mil reais). Mas, todos nós sabemos que haverá custos com sessões extraordinárias, viagens, estadias, diárias, cursos; custos com novos servidores e assessores para atender os novos vereadores; custos com adequação do plenário e das dependências da Câmara, para acomodar esses novos edis. A conta é simples: salário base mais encargos sociais multiplicado pelo número de meses e temos o valor. Não fica bem para o presidente do legislativo maquiar essas informações. Frente aos fatos, respeitosamente dirigimo-nos à Presidência dessa Casa Legislativa, para o bem comum, solicitar, que num ato de nobreza e dignidade o Legislativo arquive esse famigerado projeto e sepulte definitivamente essa ideia, que desaprovamos com veemência. Assinam a nota: APCO - SINDICADEZAL - AMPECO - ACIRP - CDL/SPC - NACO - LIONS CLUBE - SINDICATO RURAL - ASSOCIAÇÃO DOS ACADÊMICOS - CONSEG - LEO CLUBE -SINDICATO DA CONSTRUÇÃO CIVIL - FAUNA AMIGA - SITESPM - COR


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