Brasileiro desenvolve capacete que pode salvar vidas no caso de acidente
Um pesquisador brasileiro desenvolveu um capacete que pode salvar vidas no caso de acidente.

Um pesquisador brasileiro desenvolveu um capacete que pode salvar vidas no caso de acidente. O equipamento resfria o cérebro e pode evitar lesões mais graves.
Circular pelas ruas movimentadas em duas rodas, trabalhar nas alturas. Operários da construção civil e motoqueiros estão entre as maiores vítimas dos acidentes que provocam lesões cerebrais. Mas os danos podem ser reduzidos com o uso do capacete criado pelo professor Renato Rozental, da Universidade Federal de Rio de Janeiro. Sempre que há um traumatismo, ondas elétricas atípicas são geradas no cérebro. Quando o trauma é grave essas ondas aceleram a morte do tecido. O sistema acoplado ao capacete resfria o crânio e impede que elas se propaguem. É como se estivesse colocando gelo na lesão. “Um paciente tendo sofrido um traumatismo craniano, este capacete possibilita que nós iniciemos imediatamente um processo de refrigeração do cérebro deste paciente, através de injeção de gases nas válvulas. Este gás vem em uma garrafinha e este gás é distribuído por bexigas interligadas”, explica Renato Rozental. O capacete é o resultado prático de várias conclusões científicas. O professor Rozental estuda as consequências dos impactos no cérebro há 20 anos. As pesquisas são feitas em parcerias entre universidades brasileiras e americanas. A descoberta foi divulgada por uma revista científica dos Estados Unidos. A liga de futebol americana logo se interessou. São muitos os casos de traumas entre os jogadores. Os jogadores de lá já aprovaram a novidade. Na temporada de competições do segundo semestre, o capacete com biotecnologia brasileira entrará em campo. E no Brasil? “Com incentivos apropriados, nós temos condições técnicas de ter este capacete funcionando no prazo de um ano”, avisa Rozental.
Nos siga no
Google News