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Cachorro teria ficado mais de 4 horas trancado dentro de carro

Cachorro teria ficado mais de 4 horas trancado dentro de carro

Éder Luiz

Éder Luiz

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Um cão da raça Cocker Spaniel ainda filhote, teria ficado mais de 4 horas dentro de um carro com placas de Água Doce que estava estacionado no centro de Joaçaba. O animal ficou exposto ao sol e calor de mais de 33ºC na tarde desta segunda-feira, 9.

O veículo teria permanecido estacionado das 14h até às 19h20 atrás de um posto de combustível localizado Avenida XV de Novembro. Segundo diversas testemunhas que acompanharam a agonia do cão durante toda a tarde, o alarme do veículo disparou diversas vezes devido ao animal estar inquieto dentro do veículo Uma das testemunhas, Carine Padilha, que passou pelo local no início da tarde e retornou no final, disse que o fato chocou todos que passaram pelo local. “Estava com a minha filhinha e minha mãe, elas acompanharam essa cena triste durante esta tarde, e ficaram chocadas. Há tempos quero um cachorro e esta mulher, se é que dá pra denominar assim, faz isso com um ser indefeso?. Ligamos para a polícia. Tanto eu, quanto os frentistas do posto, mas a PM veio até o local e apenas fotografaram o veículo e a placa, para tomar providências depois”, Disse Carine. Segundo Elisabete Margot Vieira, presidente da ONG Amigos dos Animais de Joaçaba, o fato é caracterizado como crime ambiental. “Através de informações e fotos, iremos realizar um boletim de ocorrência, na delegacia de Joaçaba. Ela poderia pegar até dois anos de prisão, mas com certeza prestara apenas serviços comunitários ou pagará cestas básicas, porque este crime é considerado menos ofensivo”, explica. “O ideal era que as pessoas tivessem acionado a polícia quando verificaram que o cachorro estava sozinho dentro do carro e não ter esperado tanto tempo. Existem leis e deveres e as pessoas devem seguir”, diz. “O que deveria ter acontecido é a PM ter ficado no local até a dona do animal chegar, e no local ter confeccionado um termo circunstanciado”, salienta Elisabete. Segundo a presidente da ONG a entidade tomará as providências necessárias para que a dona do animal seja processada pelo crime cometido, podendo até ficar sem o animal. “Questionamos porque a Polícia Ambiental não esteve no local, porque a mesma lei que protege uma árvore, também protege os animais. São pesos e medidas diferentes”, diz. “Iremos até o posto pegar os dados com quem viu o que ocorreu, para que testemunhem e, assim registrar o BO”, afirma Elizabete.


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